Agora Marbella está a correr usando o seu sobretudo chinês.
Ela costumava vestir um modelo de beca luminosa.
Ligá-la, e então tirá-la.
Antes de irmos dormir.
Então Marbella se levantou e partiu, com uma tuba em clave de sol.
Não pude andar, e ela não choraria.
Sonhar era a única saída.
Sonhos estão meio-acordados.
Quando eles vão cantar, mar afora, mar afora, cantar, cantar agora.
Mar afora, cantar.
Cantar, cantar, cantar, cantar agora.
Mar afora, agora, cantar.
Então um pesado carnaval acabou comigo.
Jamais me recuperei.
Amava as manchas em cada copo, eram a única pista que eu tinha.
Agora Marbella se perdeu em algum lugar nesta enegrecida Via Láctea.
Eu costumava colorir os espaços.
Agora os deixo em branco.
Agora são apenas espaços aos quais eu tenho de agradecer.
Cante, cante, cante, cante agora.
Cante agora, mar afora, agora.
Cante, cante, cante, cante agora.
Cante agora, cante.
Bem, agora Marbella é minha convidada, eu a trato como a qualquer outra pessoa.
Sussurro "contos de fada da terra do nunca".
Jogo uma moeda na mão dela.
Ajeito o seu cabelo e conto que a estive traindo.
Cante, cante, cante, cante, cante agora.
Cante agora, cante.
Mar afora, mar afora, mar afora, agora.
Cante agora, cante.
![](https://i.ytimg.com/vi/-ce9FMCspoA/mqdefault.jpg)