O caminho dos heróis
Com integrantes de vários estados brasileiros, unidos pelo ideal de manter viva a memória e o sacrifico dos que lutaram pela liberdade dos povos, o Grupo Histórico FEB planejou o encontro com os italianos do grupo Irmãos da Montanha, criado para homenagear os pracinhas, um gesto que demonstra o grande apreço que nossas tropas deixaram junto à população local. Um dos grandes apelos para esta viagem foi o envio de dois jipes da época da guerra, restaurados e usando marcações da FEB, que saíram desde o Brasil até a Itália por via aérea, para acompanhar nosso grupo em seus deslocamentos e homenagens na região dos Apeninos, onde a FEB passou o maior tempo em ação.
Estas homenagens foram programadas em conjunto com o pesquisador Giovanni Sulla, possivelmente o maior conhecedor sobre a história dos brasileiros em combate na Itália, uma vez que é morador de Montese, cidade que os pracinhas tomaram dos alemães num sangrento embate, em 16 de abril de 45.
Visitamos o lendário Monte Castello, a cidade de Montese, a capela de Ronchidos em Gaggio Montano, o Monumento Votivo de Pistóia, o quartel do general Mascarenhas em Poretta Terme, a torre medieval de Montese, as sinuosas estradas da região montanhosa. Comprovamos como os alemães estavam em vantagem estratégica dominando o topo dos morros, foi tudo muito emocionante. Mas as maiores emoções afloraram ao constatar como o povo local demonstra um carinho especial aos brasileiros, seja nos inúmeros marcos e monumentos erguidos em homenagem aos pracinhas ao redor da região, ou quando narravam as histórias dos tempos difíceis da guerra, nas quais os brasileiros escreveram uma página humanitária única, ao ajudar aquele sofrido povo que não tinha o que comer e sofria as agruras do inverno. Nosso grupo recebeu diversas homenagens durante a jornada.
Onde quer que chegássemos, a prefeitura local fazia uma cerimônia em honra aos brasileiros. Também pontuamos nossa jornada com algo inédito: pela primeira vez, fizemos a leitura solene dos nomes dos soldados que tombaram nos locais onde combateram: os aviadores da FAB em Livergnano, os muitos pracinhas que deram seu sangue em Monte Castello, Montese e Fornovo/Collecchio. Agora, mais e mais brasileiros conhecerão esta história tão valiosa da nossa gente, saber que além de um povo solidário, capaz de gestos humanitários, também somos bons de briga, se preciso for. Este é o legado que apresentamos ao percorrer O CAMINHO DOS HERÓIS.
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