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LISTA DE MÚSICAS DO LP:
(clique nos números em azul para escolher a música)
00:01 ► -01- DIE KERB FANGT ANN (Vai começar o Kerb)
01:39 ► -02- BIER... ICH LIEBE DICH (Cerveja... eu te amo)
03:44 ► -03- HERZ-SCHMERZ (Coração amargurado)
06:40 ► -04- ZWIEBLE SCHOTISCH (Chotes da cebola) [ INSTRUMENTAL ]
07:55 ► -05- MEIN GRÖSST FREUD (Minha maior alegria)
10:01 ► -06- DER FAULER KOLONIST (O colono preguiçoso)
12:34 ► -07- BEI DER BLONDEN KHATREIN (Na Catarina Loura)
15:10 ► -08- ZICKE-ZACKE (Zigue-Zague)
18:01 ► -09- MEINEN 18 JAHREN (Meus 18 anos)
20:04 ► LILLI MARLEEN
21:25 ► -10- WIE SCHÖN IST DIE KERB (Que bonito é o kerb)
23:19 ► ALLES IST FREUD (Tudo é alegria) [ INSTRUMENTAL ]
24:00 ► -11- ZIE DIE HAND AUS DIE TASCHE (Tira a mão do bolso)
25:58 ► -12- DORT AN DER MÜHLE (Lá no moinho)
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RESENHA DO XIRÚ BRASIGUAIO:
A história conta que por volta de 1961, Bruno Neher (Acordeom, vocal) e seu irmão Elmo (violão, vocal), nascidos em Panambi – RS saíram de casa sendo ainda jovens em busca de fortuna rumo à capital do estado.
Acharam emprego como peões no cais do Rio Guaíba, descarregando bolsas dos navios mercantes que chegavam de diversos lugares. Para complementar a renda, a dupla “Irmãos Neher” tocava várias noites durante a semana no 35 CTG de Porto Alegre.
O repertório da dupla era bem variado: músicas gauchescas, canções dos imigrantes italianos e alemães, assim como interpretações de sucessos populares de toda a região. O fato deles terem se mudado até a capital foi de grande ajuda para o crescimento cultural e musical dos irmãos chegando a entrar em contato com muitas figuras da cultura regional, entre elas o próprio fundador do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (o mencionado 35 CTG), Paixão Cortez.
Bruno sempre soube que o seu futuro seria a música; aprendeu de forma autodidata a tocar o acordeom que ganhou de presente do seu avô alguns anos antes, quando cumpriu os 15 anos de idade.
Naquela CTG onde eles tocavam à noite, não demorou muito para que o talento dos irmãos fosse notado e foi assim que dois anos depois, numa roda de amigos e fãs, em 1964, junto ao amigo cantor nativista Leonardo é fundado “Os Três Xirús”, homenageando através da expressão “Xirú” (idealizado pelo Paixão Cortez) ao homem do campo, fiel às suas raízes e sempre verdadeiro nas suas intenções.
Com relação à discografia do grupo musical, é muito difícil classificar todos os mais de 70 discos gravados ao longo destes 57 anos de carreira, sendo que muitos deles são exclusivamente gravações de músicas gauchescas, enquanto que outros são estilo germânico e bandinha, inclusive tem discos com variados gêneros misturados e com artistas convidados.
Sabe-se no entanto, que Os Três Xirús começou gravando música gaúcha em 1967, com o simples EP de 7’’ Baile da Coceira / Polca de Damas (Fermata) e na sequência com o LP ‘’Te escapa que estão pegando’’ (Chantecler, 1968). Em 1969 gravaram o primeiro disco com canções em alemão e com arranjo instrumental mais próximo do estilo das bandinhas (“Bier Meine Frau”) através da Gravadora Copacabana. Ainda pela mesma gravadora em 1970 aparece “So singt man Deutsch in Brasilien’’ que seria o segundo LP do estilo e em 1971, já pela Continental/Musicolor aparece justamente este disco intitulado KERB! que eu, Xirú Brasiguaio, considero o melhor da discografia daquela época.
Neste LP intitulado simplesmente KERB! existem duas faixas que são clássicos da música colonial, de grande difusão pelas rádios durante décadas: “O Colono Folgado” (10:01) e “Zicke-Zacke” (15:10). Eu dou fé de ter ouvido no passado essas e outras músicas deste LP em diversas rádios da Argentina e do Paraguai, e sempre pensei naquela época que era de um disco mais recente; todavia grande foi a minha surpresa ao saber que se tratava de um disco de 1971.
Para finalizar esta minha resenha, a moçada deve ter notado que os Xirús no disco são só três, faltando o percussionista (bateria) e os sopros, os quais, não sei por que, mas esse pessoal não foi mencionado nos créditos.
É isso ai moçada... sextou e tá hora de um “schnapps”. Depois mais tarde vem ai o Musical Blue Star (de F. Westphalen), Recordando o Passado (de Tuparendi), o LP Locomotiva/Amazônia de ‘92, e um belíssimo LPn não de bandinha, mas mesmo assim muito especial, do “Conjunto Bandolins de São Paulo”.
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