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Opa, aqui é o Ricardo.
Já ouviu falar de Covenants? Apesar do nome complicado em inglês, esse é um conceito bem simples.
Nesse vídeo eu explico o que são Covenants e compartilho uma experiência real da época em que trabalhava como Modelador Financeiro profissional em Londres.
Fui chamado para estruturar o modelo financeiro de uma Multinacional que permitisse avaliar a capacidade de crédito de diversas empresas.
Estruturei esse modelo de forma que além de analisar as demonstrações financeiras (DRE, fluxo de caixa e balanço patrimonial) fosse possível também analisar indicadores financeiros específicos.
Não apenas indicadores financeiros voltados a rentabilidade, como margem operacional, EBITDA e lucro líquido; mas também os indicadores financeiros que cruzam informações de demonstrações financeiras diferentes.
Mas para que serve o acompanhamento de indicadores ao avaliar se determinada empresa deveria ou não receber determinado crédito?
Esse acompanhamento é exatamente o objetivo dos Covenants.
Os Covenants são indicadores financeiros que o credor previamente combina com o tomador de empréstimo como condições fundamentais da manutenção do relacionamento credor – tomador.
Normalmente é feito um contrato onde são escritas as regras do endividamento, que inclui uma parte dedicada ao que foi combinado com relação aos indicadores financeiros da empresa.
Os indicadores que serão acompanhados são estabelecidos e servem como regras ou condições para que o empréstimo continue válido.
Funciona assim: ao conceder o empréstimo, o credor pode passar a ter o direito de acompanhar os resultados e ter acesso às demonstrações financeiras do tomador de crédito.
É uma forma do credor começar a ficar de olho na operação e “vistoriar” o andamento da empresa através dos números.
O credor pode, por exemplo, definir um limite para o endividamento em relação ao EBITDA.
Caso algum indicador seja descumprido, o credor pode vir a ter o direito a uma série de coisas, como exigir antecipação do pagamento, cancelar o contrato, ganhar algum percentual de participação na empresa ou até mesmo destituir gestores exigindo novas contratações....
Novamente tudo depende do que ficou combinado, e acima de tudo, o que está no contrato.
Se você gostou do vídeo, curta, compartilhe com alguém que possa achar esse conteúdo interessante. Se ficou com alguma dúvida, deixe seu comentário para eu saber!
