Dia 512
01/09/2019
De volta ao Canadá
Acordei e fiquei esperando o Jesse levantar, pois queria me despedir dele. Ele deu um dicas sobre a cidade e parti para conhecer Detroit. Logo nos primeiros km achei um encontro de carros antigo e claro que tive que parar para ver esta paixão dos americanos que eu também tenho. Eram varios carros de todos o tipos e anos em uma praça que tinha um helicoptero isso na guerra do Vietnam. Fiquei por ali uma meia hora apreciando os belos carro e continuei.
Fui por um avenida paralela ao lago, uns 30 km até o centro de Detroit. Rua sem muito movimento e casas de classe média. A uns 15 km do centro começaram a aparecer as mansões de um lado da estrada e do outro o lago. Casas incompatíveis com uma cidade decadente que é Detroit, foi assim por um 2 km, casas de filme com enormes gramados e jardins bem cuidados, nada que lembre uma cidade em dificuldades.
E do nada começam a aparecer as casas abandonadas. De um lado da rua algum comércio que ainda resiste e do outro comércios e prédios fechados e olhando para uma rua vejo que as casas estão em abandono. Vou por esta rua e nela varias casas de alto padrão, quase mansões nos dias de glória, hoje abandonadas e o mato tomando conta, algumas já envoltas pela vegetação. Algumas delas provavelmente invadidas estão sendo usadas, mas as ruas não tem mais serviço de coleta de lixo nem de limpeza. Em partes a vegetação já toma metade da estrada e outra móveis descartados se acumulam e a iluminação pública já não funciona.
Como disse o Jesse a cidade entrou em decadência em 1995, quando tinha 3.5 milhões de pessoas e algumas fábricas de automóveis fecharam as portas e muitos postos de trabalho, com isso muita gente deixou a cidade, principalmente os brancos. Hoje 87% da população é negra e restam pouco mais de um milhão de pessoas na cidade, por esses números se pode ter uma ideia do número de casas que foram literalmente abandonadas. Hoje é possível comprar casa lá por menos de 10.000 dólares.
Chegando no centro um bloco de prédios novos se destaca, devem ter umas 5 torres novas, mas são os únicos recentes edifícios que se vê por lá.
Peguei o caminho para sair dos EUA e seguir para o Canadá, paguei 5 dólares para passar a ponte e do outro lado tinha a imigração do Canadá. A divisa aqui é um rio e uma bela ponte no estilo da ponte Hercilio Luz em Florianópolis faz a ligação entre os países.
Chegada minha vez apresentei o passaporte, respondo algumas perguntas, uma dela era se eu tinha spray de pimenta, que respondi que sim e isso fez eu ser enviado para uma revista em outro prédio. Lá revistaram o baú para encontrar o spray e como era o permitido me liberaram.
Passava das 5 da tarde e o camping estava a 120 km pela route 3 que segue por varias plantações e inclusive umas grandes plantações em estufas de acrílico com iluminação de lâmpadas incandescentes. Creio que seja maconha, eram pés de uns 2 metros de altura. Estas estufas se estendiam em algumas propriedades por mais de 500 metros. Nesta parte também as fazendas são mais luxuosas que nos EUA, belas e imponentes casas centenárias são as sedes das fazendas e muito maquinário novo.
O lugar do camping fui as margem de um lago tão grande que não se via o outro lado e devido ao vento fazia ondas de uns 30 cm que foram minha canção de ninar esta noite.
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