Psicologia Analítica
Arquétipo
Curador Ferido
Estudos Junguianos
O analista - o eterno aprendiz
Inconsciente Coletivo
Individuação
Autoconhecimento
Sombra
Omulu
Ego
Self
Estudando de nós mesmos, analistas que somos, no confronto com a sombra, vamos nos saber feridos e aprender, através do confronto com a dor, a lidar com ela. Aproveitar da experiência e da sabedoria que a dor nos traz para sermos melhores como pessoas e melhores analistas, com mais capacidade de ser feliz e, de alguma forma, auxiliar nossos pacientes em seu caminho de individuação.
Como é arquétipo, o curador ferido se expressa em imagem em todos os grupos culturais sempre que houver uma ocasião favorável ao seu surgimento. Os inúmeros nomes e imagens moldados pela cultura trarão sempre aspectos da mesma energia contida no arquétipo. Essa imagem que vemos é de Omulu, orixá da cultura nagô, próxima de nós brasileiros habituados com as imagens africanas. O filho feio de Nana é coberto com palha para que sua feiura e feridas não sejam vistas.
Nós analistas nos cobrimos com a persona profissional e não mostramos nossa feiura, nossa sombra. Mas num encontro de almas, segundo o que Jung espera de um processo analítico, a palha despenca e mostra a realidade humana. O que se espera ver então é uma pessoa que tem conhecimento de sua sombra, que se reconhece falha e está aprendendo a lidar com suas dificuldades. Jamais ficará pronto como analista ou como ser humano completo, a aprendizagem é eterna.
Omulu quando criança desobedeceu sua mãe, foi castigado por ela, que cobriu seu corpo com feridas. Chora, grita pela mãe e com a consciência do seu erro é curado por ela, adquirindo a capacidade de espalhar e também curar a peste, tal qual nosso potencial sombrio que quando aflora a consciência traz dor e também remédio na possibilidade de confrontá-la. A luz na consciência é o que clareia a sombra e com consciência aprendemos a lidar e sanar nossas feridas. Todo processo de Individuação inicia com uma desobediência, que é apenas ter a coragem de sair da zona de conforto e se arriscar no desconhecido na construção da individuação. O estabelecido, o comum, não nos serve - queremos mais. Vamos precisar descobrir a verdade de quem somos. Antes de sermos analistas e estudiosos das mentes dos outros, somos estudiosos da nossa própria mente.
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