Rosina Pagã - LE PIANO DU PAUVRE - fox de Leo Ferré.
Álbum: Sucessos de Rosina Pagã.
Ano de 1957.
Rosina Pagã
Rosina Cozollino
10/7/1919 Itararé, SP
3/2/2014 Los Angeles, EUA
Iniciou a carreira artística em 1935, apresentando-se juntamente com a irmã e o grupo Anjos do Inferno na inauguração do Cine Ipanema. Nessa apresentação, foi apresentada com a irmã, pelo locutor Heitor Beltrão (pai do futuro ministro Hélio Beltrão), como sendo as "Irmãs Pagãs", nome artístico que passaram a adotar. No mesmo ano, passou a atuar em dupla com a irmã na Odeon, e participou com ela do filme "Alô, alô, carnaval", de Wallace Downey, João de Barro e Alberto Ribeiro, interpretando a marcha "Não beba tanto assim", de Geraldo Décourt. Em 1936, atuou nos filmes "Cidade-Mulher", com direção de Humberto Mauro, e "O Bobo do Rei", com direção de Mesquitinha, e roteiro de Joracy Camargo e Mesquitinha. Gravou um total de 14 discos em dupla com a irmã. Como integrante das Irmãs Pagãs foi contratada da Rádio Nacional e excursionou pela Argentina, Peru e Chile. Com o casamento de Elvira, a dupla Irmãs Pagãs acabou e ela seguiu carreira solo. Contratada pela Victor, gravou o primeiro disco solo em 1941, interpretando a marcha "Volta Horácio", de Roberto Roberti e Rachid Hadad, e o samba "Abana, baiana", de Roberto Roberti, Jorge Faraj e C. Brasil. No mesmo ano, foi contratada pela Columbia, e com acompanhamento de Aldo Taranto e sua orquestra gravou o choro "Tabuleiro da ilusão", de Mário Lago e Roberto Martins, e o fox-trot "Oh! Juca", de João de Barro e A. Olman, e com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional o samba "Tem que me dar, me dá logo" e a marcha "As aparências enganam", ambos de Benedito Lacerda e Gastão Vianna. Também em 1941, foi contratada pela Odeon e gravou com acompanhamento de Fon-Fon e sua orquestra a marcha "Firin-fin, fon-fon", de Peterpan e Milton de Oliveira, e o samba "Vai dormir, criança", de Newton Teixeira e Ciro de Souza. Para o carnaval de 1942, lançou, em dueto com Lamartine Babo e acompanhamento da Orquestra de Fon Fon, a marcha-conga "La canga", de Lamartine Babo e Héber de Bóscoli. No mesmo ano, gravou, com a orquestra de Fon Fon, a batucada "Pobreza não é defeito", de Antônio Almeida e Jorge Faraj, e o samba "Gasparino", de Ary Barroso; e, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional, os sambas-choro "Desculpa de ocasião" e "Caroá", de Herivelto Martins e Darci de Oliveira, e o samba "Coco dendê", de Haníbal Cruz e Carlos Cruz. Para o carnaval de 1943, gravou com a Orquestra Odeon a marcha "Oh quitandeira!", e o samba "Encontrei um amor", ambas de Felisberto Martins e Ari Monteiro. Foi contratada pela Continental em 1944, e gravou, com acompanhamento de Napoleão Tavares e Seus Soldados Musicais, o corrido "Chiu...chiu...", de N. Molinari em versão de Osvaldo Santiago, e o fox "Meu coração me diz", de M. Gordon e H. Warren, com versão de Alberto Ribeiro. Gravou em 1946, com acompanhamento do conjunto Continental as marchas "A volta de Suzana", de João de Barro e Valdemar de Abreu, o Dunga, e "Maria", de Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr, esta última, em dueto com o cantor Newton teixeira. Ainda nesse ano, seguiu turnê em Cuba, EUA e México. Atuou nos filmes mexicanos "Musica y Dinero", "Calabacitas Tiernas" e "La Liga de Las Muchachas". Em 1955, na cidade de Los Angeles, se casou e lá passou a residir. No mesmo ano, dublou a personagem "Lady", no filme "A Dama e o Vagabundo", de Walt Disney. Abandonou a carreira artística logo a seguir. Passou a vir ao Brasil em ocasiões muito esporádicas para visitar a irmã Elvira que continuou a carreira solo de vedete de teatro de revistas. Gravou dez discos solo pelas gravadoras Continental, Odeon, Columbia e Victor. Em janeiro de 2014, foi exibido no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, o filme "Rosina Pagã - a história de uma cantora do rádio", documentário em longa-metragem dirigido por seu biógrafo Dimas Oliveira Júnior. Nesse documentário aparecem as últimas imagens da cantora gravadas em sua casa em Los Angeles.
[ Ссылка ]
Ещё видео!