A mulher preta sempre fez da voz sua potência.
Mesmo com os esforços e articulações político-sociais e históricos que sempre visaram o silenciamento da mulher preta, seguimos nos reconectando e reencontrando o poder que tem dentro de nossas falas, o poder dentro das nossas vozes.
Essa semana o Canal Preto trouxe convidadas mais que especiais para falar sobre a movimentação das mulheres negras dentro da comunicação e do jornalismo brasileiro.
Jamile Menezes @jamenezes22 , Jornalista, Assessora de Comunicação e Editora Chefa do Portal SoteroPreta (@portalsoteropreta) fala sobre a importância da mulher negra liderar iniciativas dentro da comunicação, pois sua voz carrega um senso de coletividade que abraça toda a comunidade preta e suas narrativas: “Quando qualquer iniciativa é liderada por mulheres, por mulheres negras, a estratégia e todo seu conteúdo ele é norteado pelas nossas vivências, pelo o que é considerado importante por nós. E na produção de conteúdo, eu acho mais do que importante, porque a gente tem um olhar no que é importante para a comunidade negra como um todo”
Para Semayat Oliveira @semayatoliveira, jornalista, escritora, documentarista, cofundadora @nosmulheresdaperiferia e repórter @jornalismotvcultura, a ocupação do povo preto dentro da comunicação é importante tanto na criação das mídias independente, de nós para nós, quanto dos grandes veículos midiáticos que dominam as imprensas de massa, de nós para todos: “A grande importância de a gente ter pessoas periféricas pensando em comunicação, em jornalismo, é que a gente não só entendeu o que faltava do ponto de vista de narrativa, mas o olhar narrativo, pensando em jornalismo, tem essas duas vertentes, tanto de manter alimentados os veículos que existem de forma independente com uma linha editorial segmentada e especifica funcionando, e também circulando por veículos de comunicação mais tradicionais, que tem se visto obrigados a mudar as suas linhas editoriais, e a forma de tratar as questões que são historicamente negligenciadas pela imprensa brasileira.”
Silvia Nascimento, CEO Site Mundo Negro (@mundonegro) @silvia_nascimentoo , pontua a diferença das perspectivas e a narrativa que é contada diante os acontecimentos quando essa comunicação é feita por uma preta: “O que eu vejo que a gente consegue cobrir com mais excelência, é não só os temas, mas as perspectivas dos temas. A nossa leitura para esses tipos de notícias, que se talvez fosse levada para a mídia hegemônica, as vezes, até o nosso público ele já vem com um olhar mais crítico e problematizador. Então acho que é a maneira do que se fala.”
Sendo assim, Semayat conclui que “Todo trabalho de comunicação é fundamental para o combate ao racismo. Eu posso dizer que hoje a gente vê as pautas sendo tratadas de um jeito mais recorrente, com mais profundidade e com um nível elevado de debate, que consegue fazer as pessoas saírem do básico do entendimento sobre o que é racismo no Brasil e como ele opera.”
Nós, do Canal Preto, estamos aqui, comunicando e combatendo diariamente nossas dores e amores.
Essas mulheres, junto com tantas outras, estão na linha de frente do combate ao racismo no Brasil.
A mulher peta é voz.
A mulher preta é potência.
A mulher preta é história.
A mulher preta é amor.
A mulher preta é existência e resistência.
Racismo. Ou você combate, ou você faz parte.
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