Durante os anos de 1920-1930, a medicina liberal do tipo artesanal, correspondente ao modelo tecnológico do pequeno produtor de consultório particular, era substituída por um modelo de medicina tecnológica, em arranjos de base progressivamente tecnicistas, com o paulatino empresariamento da assistência médica. A medicina pensada até então como uma prática exercida de “indivíduo para indivíduo” começa a entrar em contradição dentro do contexto de transição, ou seja, da configuração de novas articulações entre o Estado, o sistema político e a sociedade civil.
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