No vídeo de hoje, o Dr. Paulo fala sobre os Primeiros Sinais do Câncer de Pele. A identificação precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Independentemente do tipo, o câncer de pele apresenta taxa de cura de praticamente 100% quando tratado nas fases iniciais.
Importante lembrar que prevenção é fundamental. O maior fator de risco para desenvolvimento do câncer de pele é a exposição excessiva à radiação ultravioleta.
Os câncer de pele se divide em dois grandes grupos, Câncer Melanoma e Câncer Não Melanoma.
Câncer Melanoma:
São responsáveis em média por 3% dos casos de câncer de pele, uma característica desse tipo de lesão e que se parece muito com uma pinta, como aquelas comuns que as pessoas tem naturalmente na pele, mas para auxiliar na sua identificação, podemos utilizar o método ABCDE, sendo:
- A de Assimetria; pintas assimétricas, que fogem do padrão ovalado da maioria das pintas na pele.
- B de Bordas: bordas irregulares, muito sinuosas ou pouco definidas.
- C de Cor; é normal que uma pinta saudável tenha 1 ou 2 tonalidades, porém lesões que apresentam várias cores como marrom, enegrecido, rosado, acinzentado são suspeitas
- D de Diâmetro; lesões maiores que seis milímetros
- E de Evolução; pintas que aumentam ou mudam de aspecto.
Claro que nenhum desses elementos define isoladamente um quadro de câncer melanoma, mas se manifestados, merecem uma avaliação médica.
Câncer Não Melanoma:
São responsáveis por aproximadamente 97% dos casos de câncer de pele. O Carcinoma Basocelular é responsável por 80 a 85% dos casos e o Carcinoma Espinocelular em torno de 15% dos casos
Essas lesões geralmente se manifestam como lesões mais elevadas, bolinhas rosada com vasos sanguíneos evidentes, algumas vezes formando uma ferida ou crosta na área central.
Alguns pacientes chegam a acreditar que tratam-se apenas de uma ferida que não cicatriza ou até uma espinha que não melhora.
Um dado importante é que os tumores não melanoma, apesar de serem bem mais frequentes, são de forma geral bem menos agressivos, dificilmente se espalham para outras partes do corpo, mas ainda assim merecem atenção e precisam ser tratados.
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Importante: antes de iniciar qualquer tratamento, procure avaliação médica.
Médico dermatologista. Londrina – Paraná
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