Desde pequena a Cleo nunca se viu gerando uma criança, e esse pensamento se estendeu até a vida adulta quando ela decidiu fazer a laqueadura e encerrar de vez a possibilidade de ser mãe biológica de alguém.
Por mais que estivesse decidida a fazer a laqueadura, a Cleo esbarrou em alguns entraves durante seu pedido. Primeiro foi seu médico, que não questionou sua decisão em si, mas o fato dela ter ou não avisado seu companheiro.
O que não nos surpreende pois recentemente vimos que a @folha divulgou em matéria algo bem parecido. Postos de saúde da cidade de São Paulo estavam exigindo ilegalmente o consentimento do marido para a inserção do DIU (dispositivo intrauterino) em mulheres casadas. Você pode ler mais dessa matéria aqui [ Ссылка ]
Por sorte, Cleo cursou Direito na faculdade e sabia das garantias legais do seu pedido, mesmo sendo uma mulher jovem.
Outra questão que surgiu após a decisão da Cleo foi o questionamento das pessoas à sua volta, principalmente os amigos, que sempre reagiram com estranhamento à decisão dela. Ao contrário, por exemplo, da mãe da Cleo, que foi uma das únicas pessoas que apoiou ela sem julgamentos.
Escolher não ser mãe é uma decisão muito polêmica ainda no Brasil e muita gente pode estranhar alguém tão jovem optar por esse caminho. Mas o importante é que a Cleo hoje está feliz com sua decisão e sempre ressalta: no momento ela não quer ser mãe, mas a sua esterilização voluntária (laqueadura) não a impossibilita de, no futuro, adotar um filho.
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