Cada geração reescreve a história à luz de sua própria experiência. Mas quando o evento histórico é a derrota na guerra, como o Japão experimentou na Segunda Guerra Mundial, o impulso de ignorar, explicar ou arrumar a derrota é particularmente forte.
Nesses casos, a história é uma vergonha. Se a derrota é marcada por atrocidades em larga escala no campo de batalha ou por agressão inicial da potência derrotada - como no caso do Japão - o constrangimento é tanto mais humilhante, e o impulso de sanitizá-lo é tanto mais forte. Um país está sujeito a passar por um período de amnésia, quando seus cidadãos simplesmente não querem pensar no lado pessimista de seu passado recente.
A perda de memória pode durar anos. Às vezes, após o período de amnésia, a história ressurge de forma distorcida. Seus embaraços não são tão claramente lembrados quanto seus heroísmos ou quase vitórias. O próprio sofrimento de um país é mais lembrado do que o sofrimento que ele causou.
FONTES:
▶ BEEVOR, Antony. A Segunda Guerra Mundial.1. ed. – Rio de Janeiro :Record, 2015.
▶ OLIVEIRA, Alana Camoça Gonçalves de. Entre o sol, a águia e o dragão: dinâmicas de poder e segurança entre Japão, EUA e China no leste asiático e o estudo de caso das ilhas senkaku/diaoyu no século XXI, 2019.
▶ SILVA, Altino Silveira. O “Massacre de Nanking” e a violência de gênero contra as mulheres (1937-1938), 2011.
▶ SILVA, Rodrigo Abrantes da. O Massacre de Nanquim: Memória, História, Reconciliação, 2011.
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01:24 - As atrocidades em Nanquim
07:25 - Unidade 731
10:45 - Em relação a sua historia no século XX
14:38 - Em relação aos crimes de guerra
20:40 - Da negação à reconciliação
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