Três modos de destruir o universo
Era uma vez o universo. Imagine tudo que existe. Agora imagine que a sua imaginação é limitada e tudo o que imaginou que existe ainda não é exatamente tudo, mas agora suponha logicamente, não apenas com a imaginação, mas apenas com a ideia de TUDO. Agora sim, esse TUDO sobre o que refletiu agora um dia irá acabar. Isso, TUDO que existe no universo um dia deixará de existir. Mas calma, isso ocorrerá "só" daqui há alguns trilhões de anos. Isso não terá mais volta? Como sabemos do fim de tudo com certeza científica? Kurzgesagt, isto é, resumidamente, este vídeo foi feito para explicar essas questões mirabolantes.
O Início
Tudo que existia era apenas uma singularidade extremamente quente e compacta, então, bang... sem ninguém saber exatamente como e por que, uma expansão rápida e quente fora esfriando e criando galáxias e planetas
a partir de poeira cósmica e reações físicas
O Meio
Eis a vida que nós temos agora... o universo está se expandindo...sabemos que a taxa de aceleração dessa expansão está aumentando, mas as estrelas ainda estão brilhando no céu e continuarão a brilhar por mais alguns trilhões de anos...até que a última estrela se apague, ou seja, quando ela consumir todo hidrogênio e outras partículas mais pesadas, esfriando a si e tudo ao seu redor.
O Fim
Em cerca de 50 bilhões de anos teremos o fim de todo o universo. Dada à extinção universal do hidrogênio e à aplicação inevitável da imperiosa 2ª. lei da termodinâmica, os astrônomos discutem como será o fim, mas não discutem se haverá o fim.
Será se o fim virá pela contração do universo, ou seja, "pelo fogo", como uma grande queima do estoque? Será se o fim advirá pela
sua expansão contínua até o regelamento completo como no épico Ragnarok onde até os deuses congelaram?
A equipe do "Kurzgesagt" que é muito legal, traz cada uma dessas hipóteses de forma agradável e básica a ponto de qualquer pré-adolescente poder acompanhar. Até onde pude ler e acompanhar cursos de astrofísica consegui e formar a minha opinião: tudo terminará em gelo.
A descoberta da chamada “energia escura”, responsável pela aceleração desgovernada do universo congelará tudo antes mesmo que seja possível haver um rompimento ("big rip"), um rebote ("big bounce") ou um grande colapso que não seja a eterna paralização necessária de tudo. Muito antes disso, os nossos descendentes ciborgues em miniatura aproveitaram
todas as energias alternativas para mantê-los funcionando sem congelar, mas a última máquina existente terá condições de lentamente refletir sobre o princípio último que, sabíamos desde os anos de 1990, irrevogavelmente a levaria até ali: tudo que tem um começo convém que tenha um fim.
Boa reflexão,
Renato Araújo
Equipe Kurzgesagt:
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