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Análise sobre o filme "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel" (2001), dirigido por Peter Jackson.
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Em uma das frases mais emblemáticas da obra do mestre J.R.R. Tolkien, o mago Gandalf diz a Frodo que não cabe a nós decidir como os eventos irão ocorrer, mas sim decidir o que fazer com o tempo que nos é dado. Essa lição não apenas foi o ensinamento necessário para o pequeno Hobbit viajar pela Terra-Média para destruir o Um Anel e impedir a tir4ni4 de Sauron, como também foi a motivação para Peter Jackson, um diretor neozelandês de filmes trash de baixo orçamento, conseguir levar às telas do cinema uma das maiores obras literárias da história da humanidade: "O Senhor dos Anéis". Após muitas rejeições de estúdios acerca da sua visão para a adaptação, problemas orçamentários e a complexidade do material-fonte, o diretor conseguiu imprimir todo o seu carinho, respeito e dedicação descomunais ao adaptar o trabalho de Tolkien, criando uma trilogia que se tornaria referência no gênero da fantasia e na transposição da linguagem literária para a sétima arte. Com sua primeira parte lançada em 2001, "A Sociedade do Anel", o público e a crítica foram transportados para a Terra-Média que, assim como seus personagens icônicos, tomaram vida graças a uma escolha de elenco impecável, valores de produção soberbos e uma trilha sonora inesquecível de Howard Shore. Todos esses fatores são a culminação dos esforços do diretor Peter Jackson que, tal como Frodo, não era capaz de decidir se os rumos do destino lhe seriam favoráveis, mas foi capaz de decidir o que fazer com o tempo que lhe foi dado, e o resultado não poderia ter sido mais primoroso.

Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso

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