Below the text in portuguese, fixed at the top of the comment section, you can read him translated into english.
... Um novo espaço residencial; Um novo reduto para prosseguir na "caminhada percussivo-literária"...
... Nada discorrerei sobre o agrupamento aqui trazido, não, somente, porque já o "biografei" num pretérito trabalho, mas, também, porque o mesmo dispensa maiores apresentações...
Ainda que em matéria de "homogeneidade da obra", não seja ou constitua uma das minhas maiores predileções, estamos a falar, nada mais nada menos, de uma das pioneiras e mais virtuosas Bandas de rock progressivo da história.
À semelhança do ocorrido com as publicações mais recentes, esta era uma música que há muito ambicionava reproduzir no instrumento, mas que só o estágio evolutivo, em que presentemente me encontro, o permitiu materializar...
Estávamos no ano de 1987, quando os YES lançaram o Álbum "Generator". Nele, podem encontrar esta "madrepérola"...
Uma letra que enfatiza aquilo que Einstein, certo dia, em amena conversa com sua filha, confidenciou: - "Existe uma Força extremamente poderosa para a qual a ciência não encontra explicação formal... Uma Força que inclui e governa todas as outras e que opera por detrás de qualquer fenómeno no Universo"... Essa Força é o Amor... (sic.).
Juntando-se-lhe (ao Amor), a tríade: o Belo, o Intelecto e a Música, reunimos o que há de mais supremo e arrebatador na existência...
Todos eles, sem excepção, produzem o mais inebriante efeito, incitando-nos a "audácias" de sentimentos - algo que se apossa de nós, da nossa mente, da imaginação e nos eleva ao espaço sideral...
Algo que faz o nosso corpo "adrenalizar"...
Transforma o nosso sangue em "suculenta ambrósia que perfuma e aveluda veias e artérias"...
Afastam-nos de tudo o que é sórdido, mesquinho, pequeno, viperino e rastejante...
Inundam-nos de enlevo e nos "cedem asas para voar"...
Alcançamos e penetramos em qualquer lugar... Sim, com eles, os nossos pés "deixam de pertencer à terra e a carne espiritualiza-se"...
Transfixamos qualquer porta, qualquer muro e não há montanhas inescaláveis...
O "conhecido e o desconhecido" fundem-se em "oníricas urdiduras, esplêndidas e luzidias"...
Os 4, em sinérgica harmonia, e sentidos com clarividência, constituem-se como uma "harpa", na qual, nossa vida, passada e presente, representa as cordas, sendo a torrente de sentimentos daí advindos, a brisa sussurrante que as faz vibrar em miríades retrospectivas, desiderativas e projetivas...
Mágicos instantes, durante os quais, o "abençoado contemplador", em sortilégio, se depara com revelações que atordoam, transformam, aprimoram e purificam...
Juntos, são "a palavra da Poesia", a verdade transcendente, inenarrável, indizível e indescritível"...
Permitem-nos enxergar para além dos "últimos limites do empírico"...
Servi-los, incondicionalmente (os 4), sem olhar a meios, desprezando qualquer tipo de fama ou o que ela acarreta (o que não significa não desejar o reconhecimento), é o maior dos desígnios e das recompensas...
Supra racional condição...
Sublimado estado da existência...
O ponto culminante da vida que poucos valorizam, que muitos ignoram ou desprezam, e que se eleva acima de qualquer coisa terrena, riqueza ou opinião...
Somente uns poucos e isolados o sabem e dispõem de tal clarividência, quais "águias solitárias que pairam pelo azul da abóbada terrestre, muito acima da carneirada, da babel e do formigar do fardo gregário" desta vida desespiritualizada...
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