Carla Zambelli (PL-SP, foto) e Lindbergh Farias (PT-RJ, foto) trocaram ofensas e precisaram ser apartados por colegas no plenário da Câmara nesta segunda-feira (9).
A briga, segundo o Estadão, começou depois que parlamentares apoiadores de Jair Bolsonaro chamaram o Hamas, que atacou civis israelenses no último sábado (7), de terrorista. Tentando desviar o assunto —a posição habitual da esquerda brasileira é odiar Israel e, no mínimo, passar pano para o terrorismo islâmico—, o petista perguntou se quem participou dos ataques golpistas no 8 de janeiro e tentou plantar uma bomba no aeroporto de Brasília não seria terrorista também.
Interrompido por Zambelli, que o questionava sobre o Hamas, Lindbergh respondeu: “Essa deputada que está me interrompendo aqui, andando com revólver em punho, perseguiu uma pessoa na véspera da eleição. Isso é terrorismo, a senhora é terrorista”.
A bolsonarista retrucou dizendo que o petista “não honrava o que tinha no meio das pernas”.
"Vossa Excelência não foi homem o suficiente para dizer que o Hamas é terrorista. Sabe por quê? Porque Vossa Excelência e o terrorismo andam assim, ó (...). A lista da Odebrecht, Lindinho, vocês, a lista da Odebrecht e o terrorismo andam de mãos dadas”, disse Zambelli, lembrando o apelido do petista na planilha da empreiteira.
Ainda no plenário, a bolsonarista concluiu a fala dizendo para Lindbergh "lavar a boca com sabão". O petista pediu direito de resposta. Logo, Zambelli partiu de dedo em riste na direção de Lindbergh e os dois trocaram insultos cara a cara. “Seu machista nojento”, gritou ela, enquanto parlamentares apartavam os dois.
Debate de ideias é isso aí, eleitor brasileiro.
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