Formado em 2014, o grupo paramilitar tem milhares de ex-membros das forças armadas e presidiários. Os mercenários trabalham em operações ligadas ao governo russo, principalmente na Síria, no continente africano e na região do Donbass, área da Ucrânia com maior influência russa. O Wagner ganhou notoriedade por liderar ofensivas na invasão ucraniana, devastando cidades na “Operação Especial” liderada por Moscou. São cerca de 40 mil homens somente no território ucraniano. O grupo mercenário é apoiado por Yevgeny Prigozhin, um ex-presidiário que se tornou oligarca com empresas no setor de alimentação.Com a guerra na Ucrânia, Prigozhin conquistou ainda mais poder e se tornou uma das personalidades mais poderosas e populares da Rússia. Ele liderou uma rebelião dos mercenários, com uma marcha que chegou próxima a Moscou. Depois de recuar, Prigozhin revelou que não pretendia derrubar Putin. O alvo do mercenário era o Ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

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