Javier Milei ficou com medo de encontrar Lula frente a frente na cúpula do Mercosul após a exigência de desculpas do brasileiro. O medo do argentino foi tão grande que Milei cancelou sua ia à cúpula para comparecer ao Cpac, uma conferência de extrema direita, para se reunir com Bolsonaro. Milei, assim como a extrema direita, não possui nenhuma pauta. Ambos vivem da encenação circense para seus apoiadores nas redes sociais. Lula deu ao argentino aquilo que ele queria: uma crise artificial. Entretanto, nessa disputa, Lula e o Brasil podem e são muito mais do que Milei e a Argentina.
00:00 Milei com medo
Javier Milei cancelou sua ida à cúpula do Mercosul, onde encontraria Lula, e foi ao Cpac com Bolsonaro. Milei e a extrema direita vivem de encenação nas redes sociais. Lula deu a Milei uma crise artificial, mas o Brasil é maior.
00:59 Lula exigiu desculpas
Em entrevista ao UOL, Lula exigiu que Javier Milei, presidente argentino, peça desculpas ao Brasil e a ele. O presidente explicou que não se reuniu até hoje com Milei por acreditar que o argentino precisa se desculpar após ataques ao Brasil. Na visão de Lula, Milei cria uma rivalidade desnecessária entre os dois países, que precisam um do outro para o seu desenvolvimento. Na época que era candidato, Milei atacou Lula e o Brasil em diversos momentos.
02:02 Birra de Milei
Javier Milei cancelou sua ida à cúpula do Mercosul para se encontrar com Bolsonaro em ume vento da extrema direita em Camboriú. A desistência ocorreu em meio à crescente tensão entre Brasil e Argentina. A opção por Milei pelo Cpac é uma clara provocação em uma tentativa de desprestigiar o Mercosul e também o próprio governo brasileiro. O argentino tem causado problemas diplomáticos com as lideranças da América do Sul.
03:39 Lula salvou Milei
O governo brasileiro socorreu a Argentina para destravar o fornecimento de gás natural da Petrobras e evitar que o país tivesse um colapso energético. Um atípico frio tomou conta de parte do país, não registrado há décadas. O frio fez o consumo de gás aumentar, provocando filas em postos e o fechamento de parte da atividade industrial do país. A Petrobras iria fazer o descarregamento do gás, mas a carte de crédito argentina não foi aceita. O caos começa a se instalar na Argentina, que precisou apelar para a diplomacia com o Brasil.
04:35 Baixaria política
A Veja fez uma reportagem para tratar sobre a baixaria como estratégia política. Os parlamentares usam as comissões para se atacarem, criando um espetáculo com o objetivo de repercutirem nas redes sociais. A Câmara aprovou uma mudança para punir rapidamente deputados envolvidos em baixarias. Entretanto, o movimento da Câmara não deverá ser suficiente, pois punições no Conselho de Ética não ocorreram até o momento. É uma forma de fazer política, que o próprio Nikolas Ferreira já demonstrou em discurso durante um evento bolsonarista.
05:41 Direita sem mote
Há uma chateação global com suas lideranças. Dois pontos três essenciais para isso: inflação, desigualdade e imigração. No Brasil, a inflação está controlada, a desigualdade está nas pautas do governo e a imigração não é um tema, pois é inexistente, diferentemente dos países europeus e dos EUA, que se recrudescem com os imigrantes. Na Argentina, a situação é a mesma sobre a imigração. Sem o preconceito externo, a direita perde sua principal bandeira.
07:30 Esperança com Trump
O governo Lula já começa a fazer os cálculos da provável derrota de Joe Biden para Donald Trump após o debate presidencial. Na análise do governo, se Biden ou outro democrata vencer, tudo permanecerá como está. Caso Trump vença, a relação com a Argentina deverá ficar pior, pois o americano correria para ajudar Javier Milei, que está em uma situação econômica delicada. Com a ajuda de Trump, Milei poderia endurecer mais com Lula.
08:11 Cautela com Milei
Segundo Amanda Cotrim, do UOL, Lula não irá pressionar Javier Milei por uma extradição de fugitivos do 08 de Janeiro. A estratégia é ter cautela porque a Argentina poderá aceitar os 80 pedidos de refúgio e provocar uma grande crise diplomática. Por isso, comentários públicos serão evitados, buscando manter a soberania do país nas decisões. O Brasil sabe que Milei pode se negar a extraditar os bolsonaristas para se contrapor a Lula, criando uma crise diplomática artificial para abafar os problemas econômicos que o país está passando.
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