O fósforo, elemento do grupo do nitrogênio, não é encontrado em sua forma elementar na natureza devido a sua alta reatividade. O fósforo possui quatro formas alotrópicas principais, a preta, a violeta, a vermelha e a branca, sendo as duas últimas as mais comumente encontradas. O crédito da descoberta do fósforo é geralmente dado ao alquimista Henning Brand, através da destilação de enormes volumes de urina, até a decomposição dos fosfatos presentes na mistura. Em seu processo, Brand obteve o fósforo sob a forma de fósforo branco, e devido a luminescência verde emitida pelo alótropo por conta de sua reação com o oxigênio do ar, o alquimista o nomeou phosphorus, que em grego significa portador da luz. Os estados de oxidação principais do fósforo são -3, +3 e +5. O elemento é essencial para a vida, e está presente nas moléculas de DNA e RNA, responsáveis pela informação genética dos seres vivos, e também presente na molécula de ATP, essencial para a produção de energia nos seres vivos. A maior aplicação do fósforo está na produção de fertilizantes, mas outros importantes usos são a produção de detergentes, pesticidas e retardantes de chamas. O fósforo também possui aplicações na metalurgia, e um uso importante na indústria nuclear, em que fosfatos orgânicos são usados como solventes para a purificação de urânio e plutônio.
Produção: Felippe Ceraso e Raquel Capilla
Texto: Marcos Aurélio
Edição: Felippe Ceraso e Raquel Capilla
Vinheta: Carolina Alt
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