7 CIDADES
Situado a nordeste do estado do Piauí, nos municípios de Piracuruca e Brasileira (oficialmente em Piracuruca), o Parque Nacional das Sete Cidades possui uma área de 6.221,48 ha com um perímetro de 36 Km. O Parque foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, interpretação ambiental, turismo ecológico e recreação em contato com a natureza.

A maior parte da flora encontrada no parque é típica de cerrado, com espécies como murici, cascudo, lixeira, bacuri, pequi e pau-terra, avistadas com facilidade. Nas manchas de caatinga encontram-se juazeiros, juremas, aroeiras e cactos, como o xique-xique e a coroa-de-frade.
Há manchas de matas ao longo do curso dos rios e das nascentes, onde são comuns o pau-d`arco e a embaúva. Nessas áreas crescem ninféias, plantas aquáticas que vivem nos espelhos d`água das piscinas e lagos naturais e que dão um toque especial à paisagem.
AS SETE CIDADES de PEDRA
Mistérios e Natureza
BR 343. Piauí, Meio-Norte do Brasil. A partir de Teresina, capital do Piauí, chegar ao Parque Nacional de Sete Cidades é um percurso que se faz, sem pressa, em duas horas e meia. Como todo parque nacional, o de Sete Cidades é gerenciado pelo ICMBIO, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O Parque possui uma área de 6.221 e seu contorno ou perímetro tem 36 Km.
Sete Cidades faz parte dos municípios de Piracuruca e Brasileira. O Parque foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas naturais, possibilitar a realização de pesquisas científicas, a educação ambiental e o turismo ecológico. A flora predominante no parque é do Cerrado, com espécies como o murici, lixeira, bacuri, pequi e pau-terra. A Caatinga também está presente, com o juazeiro, a jurema, aroeira e cactáceas, como o xique-xique e a coroa-de-frade.
Quem visita o parque nacional de Sete Cidades recebe orientações ecológicas para circular respeitando o ambiente. A Natureza respeitada é um compromisso de toda gente. Isto é Educação Ambiental e ecocidadania. Assim, todos os caminhos nos levam primeiro ao Centro de visitantes. A parada no Centro de Visitantes de Sete Cidades é necessária e obrigatória. O registro de cada integrante contribui para coletar dados e melhorar o atendimento. Guia à frente, comanda a visitação. Passo a passo, sem pressa nem barulho. Silêncio é comunhão. Em Sete Cidades a área aberta à visitação pública é de 490 hectares e tem um percurso de 12 km.
Placas indicativas estão sempre sinalizando, lembrando o respeito que deve ser mantido presente. Uma visita a Sete Cidades é uma aula viva de natureza e biodiversidade. Andar pelas trilhas da mata do Parque das Sete Cidades é uma conexão de descobertas. Fique atento aos sons da natureza. É também importante a proteção solar e sempre lembrar de se hidratar. Beba sem esperar ficar com sede.
Um dos caminhos que mais emociona é o que leva até ao Arco do Triunfo, agora denominado Arco dos Desejos. É uma escavação natural feito na pedra de arenito avermelhado. Uma fenda transformou-se em passagem, mas só dá para ir a pé.
CARRO NÃO PASSA:
Em Sete Cidades as pedras revelam seus diários de mistérios.... As pinturas rupestres de Sete Cidades são mais abstratas. Ao contrário da Serra da Capivara, mais antigas, estas são também mais recentes. Os tons vermelhos são predominantes nas pinturas rupestres de Sete Cidades. A matriz do corante é o óxido de ferro, com látex e clara de ovos como os mais prováveis aglutinante.
O cenário de Sete Cidades desperta lendas, mitos e mistérios. Curandeiros, piagas, místicos, visitantes de outras dimensões teriam pousaram neste lugar como diz Erich von Däniken, autor de eram os deuses astronautas em seu livro Semeadura e Cosmos? Estiveram aqui navegadores fenícios antes de Cabral? Estas pedras esculturas são ruínas de castelos incendiados por um fogo misterioso vindo dos céus? Sete Cidades. Mistérios e encantamentos.

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