No último dia 04, enquanto a Polícia e o Ministério Público de São Paulo investigavam a possibilidade de cartolas do Corinthians terem embolsado, indevidamente, dinheiro de comissão do negócio 'Vai de Bet', Romeu Tuma Junior, presidente do Conselho, que tem a obrigação de fiscalizá-los, juntou-se a Augusto Melo, um dos suspeitos, no camarote da Arena de Itaquera.
Com ele estavam Fran Papaiordanou e o ex-diretor de futebol Flavio Adauto; todos membros do grupo 'União dos Vitalícios', que tem se humilhado em busca de poder.
À espreita, estava o advogado Vinicius Cascone, que ajudou Augusto Melo no Barbarense.
Esta dupla, ao lado de Marcos Boccatto, presidente de honra do Água Santa, formam a verdadeira diretoria do Corinthians.
Mesmo após Alex Cassundé ter confessado que não intermediou o negócio com a Vai de bet, mas, ainda assim, embolsou dinheiro do clube, Tuma segue protegendo Augusto Melo, que ordenou o pagamento.
Comportamento que joga por terra, novamente, a indevida fama do xerife com tolerância zero contra a corrupção.
Fosse correto, Tuma Junior, em meio às graves suspeitas que cercam a diretoria do Corinthians, pagaria ingresso do bolso e escolheria um lugar na Arena bem distante daqueles a quem deveria estar investigando.
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