Se reagirmos no piloto automático na intenção de tirarmos nosso filho(a) do estado emocional em que ele se encontra, enormes são as chances de obtermos O OPOSTO do que pretendíamos. É praticamente pedir para se frustrar.
O que fazer, então?
1º: Nos conscientizarmos de que querer “forçar” alguém a mudar de estado de humor é tão eficiente quanto querer abrir pelo lado de fora uma porta que só tem maçaneta do lado de dentro: não adianta gritar, esmurrar, esbravejar, que a porta não vai abrir...
2º: Ter paciência e compaixão e entender que, se é difícil para nós que estamos do lado de fora, imagina para ele(a), que convive consigo mesmo 24 horas por dia e não entende direito o que está acontecendo, não tem o autoconhecimento necessário e sequer os dispositivos cerebrais necessários para se autocontrolar! É praticamente uma TPM que dura quase 10 anos!
3º: Tentar nos colocarmos no lugar da pessoa e responder para nós mesmas a seguinte questão:
Se a situação fosse invertida, o que a outra pessoa poderia fazer para NOS ajudar a mudarmos nosso estado de humor?
Será que reclamar do nosso mau humor ou entusiasmo excessivo, ajudaria?
Será que criticar o fato de estarmos instáveis, nos tornaria mais centrados?
Será que desdenhar ou fazer pouco do sentimento que estamos manifestando (sabe aquelas frases cheias de boas intenções, mas, que só atrapalham, do tipo: “Ai, que besteira! Isso é motivo pra chorar?”; “Ah, que frescura! Tem gente em situação bem pior, não tem motivo para ficar desse jeito!”)? Por melhor que seja a intenção de quem fala esse tipo de coisa, será que isso nos ajudaria a sair daquele estado emocional?
O grande segredo é este: estar conscientes do NOSSO estado emocional, ao invés de focar no estado emocional do nosso filho(a) adolescente e ter empatia e compaixão por ele. Dar espaço e mostrar-se disponível para ouvir, SE ELE QUISER. E não se deixar influenciar pelo estado de humor DELE. Qualquer coisa fora disso, só coloca ainda mais lenha na fogueira.
COMO LIDAR COM O MAU HUMOR DO ADOLESCENTE?
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