Uma das maiores dificuldades no tratamento da Artrose é a falta de conhecimento e informação. Para te auxiliar nisso, eu acabo de lançar o "Manual da Artrose", que vai te dar a visão que você precisa para que seu tratamento seja mais eficiente.
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A artrose é uma doença que acomete grande parte da população e possui diferentes graus de progressão. Dentro do diagnóstico, estabelecer qual o grau de artrose do joelho o paciente se encontra, é muito importante para o tratamento.
Neste ponto, é possível estabelecer uma série de abordagens e como o tratamento será conduzido.
A artrose, seja ela de joelho, ou de qualquer outra articulação, é uma doença muito comum e que limita bastante a funcionalidade de seus portadores.
Ela se divide em 4 graus diferentes, que vão do 0 (sem presença de artrose) até o grau IV (o mais avançado).
Cada grau de artrose tem diferentes características e com isso, é muito importante que ele seja definido com base em suas características.
Artrose grau I
Geralmente apresenta dores e desconforto ao realizar atividades mais longas, como uma caminhada por um tempo maior. Os casos de inchaço na artrose grau I não são tão comuns e geralmente acontecem em uma intensidade bem pequena.
No exame de imagem, geralmente é possível identificar um pinçamento de interlinha, que nada mais é do que o contato de um osso com o outro, por falta de tecido cartilaginoso.
No geral, os sintomas não limitam as atividades de vida diária e a prática do esporte. Porém, é possível verificar que os sintomas vão progredindo com o passar do tempo.
Na artrose grau II, o inchaço no joelho já é mais comum e a dor é constante. A articulação perde amplitude de movimento, devido ao enrijecimento da mesma. Também é comum que haja uma perda de massa muscular, principalmente na região do quadríceps, devido as toxinas que a inflamação gerada, joga na corrente sanguínea.
Nos exames de radiografia é possível verificar um pequeno grau de deformidade óssea. É comum o aparecimento de osteófitos (conhecidos popularmente como bico de papagaio).
No grau III, a dor e o inchaço da articulação são constantes e geram inclusive, perda de funcionalidade. A deformidade óssea é bem maior, bem como a perda de mobilidade da articulação. É comum que neste grau de artrose, ocorra a sensação de travamento no joelho.
Neste grau de artrose há uma grande perda de capacidade de locomoção, sendo comum o uso de bengalas ou acessórios para a locomoção.
E por fim, na artrose grau IV, há uma deformidade fixa, com o empilhamento de todos os sintomas já citados acima, mas em maior intensidade. Inchaço e dores são constantes.
A atrofia muscular é irreversível, existe uma grande instabilidade na articulação do joelho e na maioria dos casos, há indicação cirúrgica.
Porém, sempre devemos buscar o tratamento conservador, para que só então, se busque o tratamento com cirurgia.
Para saber mais sobre artrose, acesse este link e veja os conteúdos que já produzi sobre o tema: [ Ссылка ]
Dr. Adriano Leonardi
CRM/SP 99.660
Médico ortopedista especialista em joelho pela Sociedade Brasileira de cirurgia do joelho (SBCJ).
Médico do Esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME).
Membro da diretoria da Sociedade Paulista de Medicina Desportiva (SPAMDE) 2018-2020.
Fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de medicina de áreas remotas e esporte de aventura (ABMAR).
Colunista e consultor em medicina do Esporte dos sites EU ATLETA e GLOBO ESPORTE
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