Olá pessoal.
Vocês sabiam que as pessoas que moram na cobertura do prédio envelhecem mais rápido?
Brincadeiras à parte, a dilatação gravitacional do tempo é real e prevista pela teoria da relatividade geral. Claro que esse efeito é tão pequeno para pequenos afastamentos da superfície que não conseguimos medir.
Para entendermos melhor essa história vamos nos valer dos tão famosos experimentos mentais propostos por Einstein, aplicando o princípio da equivalência que já vimos em vídeos passados.
Para entender o princípio da equivalência, imagine-se dentro de um elevador no espaço longínquo. Você não sentirá seu próprio peso. Agora imagine-se dentro desse mesmo elevador indo do último ao primeiro andar do prédio mais alto do mundo. Assim que você entra no elevador o cabo de segurança se rompe e ele despenca de uma altura de mais de 800 metros. Você cai juntamente com o elevador em direção ao solo em queda livre: você, todas as outras pessoas e objetos flutuam livremente sem sentir o próprio peso! Qual a diferença entre a primeira situação e a última? Como distinguir através de um experimento se você está em queda livre ou flutuando no espaço longínquo? Não podemos! Ou seja, não sentimos a gravidade dentro de um elevador em queda livre na Terra, exatamente como ocorre quando estamos no espaço na ausência de gravidade. E o inverso também é válido? Existe um jeito de simular a gravidade da Terra no espaço longínquo? A aceleração simula os efeitos da força gravitacional. Os efeitos causados pela gravidade e pela aceleração são equivalentes e foi chamado de princípio da equivalência.
Hoje, a partir do conceito descrito acima, veremos que o tempo marcado em um relógio mais próximo da Terra (portanto sofre um maior efeito do campo gravitacional) passa mais devagar que um relógio mais afastado da superfície. Da mesma forma, em comparação com a Terra, o tempo passa mais devagar próximo a corpos mais massivos que o nosso planeta (portanto, com um campo gravitacional maior), como acontece no filme Interestelar no planeta que orbita o buraco negro supermassivo Gargântua.
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