Para Marta.
Minha querida mãe, não se assuste com os relatos que vou
descrever, do que aconteceu comigo. Eu mesmo sou o causador
de todo o meu sofrimento. Na minha consciência, sabia que não
poderia ter tirado minha vida. Deixei-me levar pelos adversários
do passado que vieram se vingar. Eles conseguiram, me venceram,
e joguei fora toda uma existência, por um segundo de descuido.
Agora aqui estou. Deus me permitiu escrever esta carta,
através deste médium abençoado, para que sirva de experiência,
para abrir os olhos dos jovens que pensam em tirar suas vidas.
A maioria no impulso das desilusões cotidianas, que logo passam como o dia que nasce e se põe. Meu arrependimento é muito
grande, e me questiono como fiz isso comigo. Quanta estupidez.
Quando tirei minha vida, fiquei um tempo apagado e, ao
acordar, estava em uma sala, com dois homens mexendo em
meu corpo; não conseguia mover nada, estava preso na mesa,
tentava conversar com eles, mas não me escutavam. Então, começaram a me vestir, achei aquilo tudo muito estranho, tentava falar com eles, gritava, mas não me escutavam. Terminaram
de me vestir, e pude perceber que estavam trazendo um caixão,
apaguei mais uma vez. Quando acordei novamente, estava em
meu próprio velório, já dentro do caixão e cheio de flores. Desesperadamente tentei sair, me levantar, e não conseguia, meu
corpo estava preso. Na verdade, não era meu corpo que estava
preso ao caixão, era o meu espírito, que estava preso ao meu
antigo corpo.
Demorei um tempo para cair na real e perceber que estava
vivo, depois de ter morrido; que minha vida não tinha acabado,
com a minha atitude infantil de fugir dos problemas.
Que agonia terrível foi ver meus familiares e amigos chorando em cima de mim. Que agonia ver você, mãe, chorando desesperadamente. Gritava como um louco, e você não podia me
escutar. Momentos marcantes que ficarão gravados em mim para
toda a eternidade.
Começaram a me carregar, passos lentos, rumo ao túmulo;
meu desespero aumentava; na última despedida os meus gritos
de “não me deixem” não tiveram êxito, até que a tampa do caixão
nos separou materialmente, e tudo ficou muito escuro. Escutava
as batidas da terra caindo sobre o caixão, e as vozes das pessoas se
dispersando. Aos poucos, tudo foi ficando em silêcomeçoudevorando, uma dor insuportável, como se ratos me roessem, sem
poder fazer nada. Fiquei por alguns meses sentindo os vermes me
comendo, já estavam por todo meu corpo; a dor era tão intensa
que não tenho palavras para descrever.
Algumas vezes, apagava como se estivesse dormindo; quando retomava a consciência, podia perceber que tudo aquilo não
era um pesadelo, desesperado, me debatia muito, até que com
muita insistência, consegui mexer meus braços e minhas pernas,
e consegui me desprender. Olhei para meu corpo, estava todo podre, já conseguia ver partes de meus ossos, tinha muitos vermes,
formigas, insetos todos desesperados se alimentando de minha
carne. Com muito esforço, consegui subir da sepultura e cheguei
em cima de meu túmulo.
Consegui me libertar da presença do corpo, mas sentia ainda a dor dos vermes me corroendo; tentei correr pra longe, fugir,
mas não conseguia, o máximo que consegui foi sair um ou dois
metros de distância. Agora o problema era outro, vários espíritos,
todos arrebentados, sujos e imundos, querendo me pegar, me acusando, xingando de suicida, então voltava correndo para o corpo e
ficava um tempo até tudo se acalmar.
Certo tempo depois, fui conseguindo me libertar, conseguia
ir mais longe, até que consegui sair do cemitério e dar umas voltas pelo quarteirão. Visitava alguns lares que conseguia, porque
certos lares não conseguia adentrar, tinha uma proteção que me
barrava.
a ficar frio e úmido; tudo era horrível.
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