Na esteira das maiores manifestações vistas há décadas em Cuba, presidente Miguel Díaz-Canel convoca civis militantes para reprimir protestos antigovernamentais. "A ordem de combate está dada, os revolucionários às ruas", disse Díaz-Canel, que classificou os manifestantes como "mercenários e vendidos aos EUA".
No domingo, Cuba viu diversos focos de protestos ao redor do país. Milhares de pessoas foram às ruas protestar contra uma grave crise de escassez de medicamentos e alimentos, agravada pela pandemia. Um evento histórico por se tratar de um raro gesto público de insatisfação popular num regime que não costuma tolerar vozes dissidentes e que não ocorria nessa magnitude desde 1994.
Houve confrontos entre manifestantes e militantes do governo em Havana. Os EUA e a OEA condenaram a postura do presidente cubano e defenderam o direito dos cubanos a se manifestarem pacificamente.
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