Neste sábado, 19 de agosto, a ONU lembra o atentado contra sua sede em Bagdá, capital do Iraque, em 2003.
Duas décadas após a explosão, a ONU News ouviu depoimentos de pessoas que conviveram com Sergio Vieira de Mello, representante especial do secretário-geral, e outras vítimas do ataque ao Hotel Canal.
Natural da Guiné Equatorial, Rosa Malango diz que Sergio era um líder nato:
“Primeiro a palavra líder. Sergio era um líder nato. Era líder nos campos de refugiados. Era um líder nos palácios com os chefes de Estado. Era um líder negociando com grupos rebeldes. Em todas as dimensões. Era modelo de líder impulsivo, mas com respeito, sempre falava com dignidade. Ele nunca iria julgar. Nunca ia a saber a solução. Respeito e dignidade, nunca julgar. Acho que foi Sergio que começa a discussão sobre a diplomacia humanitária.”
Em Nairóbi, a representante da FAO no Quênia, Carla Mucavi, assinala a figura de Sergio Vieira de Mello como exemplo inspirador para sua carreira:
“A humanidade deve a Sergio Vieira de Mello, a sua trajetória, o papel que ele desempenhou. O papel que desempenhou para a paz e segurança internacional, por exemplo o papel que ele desempenhou para a paz e segurança em Timor-Leste.
As memórias de Sergio Vieira de Mello estão presentes pela sua ação como alto comissário das Nações Unidas para Refugiados e para os Direitos Humanos, e como o enviado especial da ONU que liderou a estabilização de Kosovo e do Timor-Leste.
📌 Assista ao vídeo do secretário-geral para o Dia Mundial Humanitário de 2023: [ Ссылка ]
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