Desempaca: Ditadura Militar em cinco minutos.

RESUMO:

O Regime Militar durou de 1964 a 1985, tendo eleições indiretas para os presidentes militares, contendo membros da Sourbonne ou Castelista ou da Linha Dura, iniciando por Humberto Castelo Branco (Sourbonne, 1964-1967), dando início aos Atos Institucionais, como o AI-1, que ampliou o poder executivo, o AI-2, que instituiu o bipartidarismo, tendo a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) em apoio ao governo e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) em oposição ao governo, o AI-3, que garantiu eleições indiretas para prefeitos de capitais e governadores e o AI-4, que constituiu uma nova constituição autoritária.

Arthur da Costa e Silva (Linha Dura, 1967-1969) decretou o AI-5, promovendo o fim do Habeas Corpus, a prisão sem ordem judicial e o direito de cassar mandatos parlamentares, o que gerou muita repressão e censura a opositores. Porém, devido a problemas de saúde, teve de se afastar, e Emílio Garrastazu Médici (Linha Dura, 1969-1974) foi eleito, promovendo o ufanismo com o slogan “Brasil, ame-o ou deixe-o” e o Milagre Brasileiro, um plano econômico, com recursos financeiros internacionais, promovendo obras faraônicas, de grande porte, como a ponte Rio-Niterói e a Rodovia Transamazônica. Esse período também foi marcado pela atuação de grupos armados de oposição, como a Guerra do Araguaia, e pela crise internacional do Petróleo, aumentando o custo de vida no mundo todo.

Ernesto Geisel (Sourbonne, 1975-1979) assumiu promovendo a “Redemocratização lenta, gradual e segura”, e por isso, em seu governo ocorreu o fim do AI-5 e uma vitória do MDB nas eleições parlamentares. Porém, como se tratava de uma redemocratização lenta, foi estabelecida a Lei falcão, que limitava a propaganda eleitoral, quando os candidatos não poderiam criticar o governo. Em sua gestão, também foi lançado o Pró-álcool, como alternativa para a crise do petróleo e como forma de solucionar a crise econômica herdada por governos anteriores.


João Batista Figueiredo (1980-1985) assumiu o governo dando continuidade a redemocratização, e por isso, em seu governo foi aprovada a Lei Orgânica dos Partidos, colocando fim ao bipartidarismo. Em seu governo também ocorreu o Atentado do Riocentro, com a explosão de um carro e uma morte, como resposta de militares a abertura política. Em 1984 foi as ruas o movimento Diretas Já, com a expectativa da aprovação da emenda Dante de Oliveira, que garantiria eleições diretas para presidente. Mesmo não sendo aprovada, a ditadura chegou ao fim com a eleição de Tancredo Neves (MDB), tendo como vice José Sarney (ex-ARENA), derrotando pelo voto indireto, Paulo Maluf (PDS e ex-ARENA).


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