Eventos como a posse de um ministro de Estado deveriam seguir obrigatoriamente alguns protocolos.
Isso evitaria que cerimônias patrocinadas pelo dinheiro público fossem usadas como palanque eleitoral.
Digo isso porque nada justifica a presença de Janja no ato de posse de Lewandowski como ministro da Justiça.
Por pior que fosse a circunstância, o governo Lula conseguiu agravar a situação incluindo na cena principal a figura patética desta senhora, pretensa candidata nas próximas eleições.
Institucionalmente, Janja não é ninguém, além de esposa do presidente. Não lhe cabe o privilégio de usar ocasiões oficiais para se promover.
Assim como os demais, Miss Farofa deveria ficar na plateia.
Mas o que assistimos é a típica da cultura dos ditadores: o dono do poder não vê mais limites entre o público e o privado e usa como bem quer aquilo que não lhe pertence.
Janja não tem autoridade e nem legitimidade para estar ali. Apenas quer aparecer. A Rede Globo faz o resto.
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