Ao contrário do nosso pólo norte geográfico, que está em um local fixo, o norte magnético da Terra vagueia. Os cientistas sabem disso desde a primeira medição em 1831. Recentemente esta migração acelerou em direção a Sibéria em um ritmo nunca visto antes.
Passou de sua velocidade histórica de 0 a 15 quilômetros por ano, para a velocidade atual de 50 a 60 quilômetros por ano.
No final de outubro de 2017 já tinha passando 390 km do pólo geográfico.
os cientistas acreditam que esse sprint está sendo causado por embates de bolhas magnéticas bem abaixo dos nossos pés.
Uma das consequências disso é que o World Magnetic Model precisa ser atualizado periodicamente com a localização atual do polo. O modelo é vital para muitos sistemas de navegação utilizados por navios, mapas do Google e até smartphones.
Nosso campo magnético existe por causa de um oceano de ferro líquido superaquecido que gira como redemoinho no núcleo externo.
Esse ferro em movimento cria correntes elétricas que, por sua vez, geram nosso campo magnético.
Rastrear mudanças no campo magnético pode dizer aos pesquisadores como o ferro no núcleo se move.
Estudos mostram que as mudanças no padrão de fluxo do núcleo entre 1970 e 1999 alongaram o lobo canadense, enfraquecendo significativamente sua assinatura na superfície da Terra, fazendo com que o pólo acelerasse em direção à Sibéria o que deve continuar acontecendo na próxima década podendo migrar mais 660 km.
O assunto esta sendo discutido no Simpósio do Planeta Vivo.
A maior conferência mundial sobre observação da Terra, na qual milhares de cientistas e usuários de dados discutem os resultados mais recentes e analisam o futuro da observação do Planeta.
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Crédito imagens:
ESA
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