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O DESPERTAR QUE LIBERTA

Na história da educação, mais precisamente na Grécia Antiga, o processo escolar, destinado à elite grega já enfatizava o caráter esportivo para a formação de grandes homens. Na atualidade, no entanto, a atividade física é disciplina obrigatória do currículo escolar e deveria ser vista como oportunidade e não como mais uma “carga” a ser cumprida. Por esse motivo, é necessário enfatizar as questões que permeiam mudanças significativas na qualidade de vida, bem como ressaltar o exemplo de pessoas que o utilizaram para promover exemplos tanto na sociedade, quanto em si mesmas.
Para iniciar a discussão, o esporte, por si só, é capaz de salvar vidas. Comprovando essa ideia, a Biologia explica que a endorfina, substância liberada na prática esportiva, eleva os hormônios naturais de humor, fazendo com que doenças tão recorrentes quanto a depressão, possam ser sanadas apenas com o fato de exercitar-se. Nesse contexto, enfatiza-se mais uma vez o incentivo ao esporte, principalmente em ambientes escolares, cuja moléstia tem sido encontrada e disseminada através da inércia frente aos apetrechos tecnológicos.
Ademais, podem ser citadas gerações inteiras, carregadas de exemplos de pessoas que superaram todas as barreiras por terem conhecido o esporte. Como exemplo, a História relata os jogos paralímpicos, acontecido, pela primeira vez, na Inglaterra, como forma de reabilitar militares feridos na Segunda Guerra Mundial. Esse cenário, que dantes apresentava-se carregado de dor e sofrimento, foi substituído pela oportunidade de vencer, independente da deficiência acometida. Além disso, Hollywood tem sido protagonista de histórias marcantes como a de Michael Oher (Um Sonho Possível), Prof. Pierre Dulaine (Vem Dançar) e Thomas Carter (Coach Carter), cujas vidas impactaram histórias e comoveram o mundo através da prática esportiva.
Logo, a fim de que a educação física deixe de ser uma imposição pejorativa, faz-se necessário que os estudantes vislumbrem essa disciplina como oportunidade, compreendendo que não só de livro vive o homem, mas que há uma unidade entre corpo e mente para que suas vidas possam ser solidificadas por completo; por sua vez, as famílias devem incentivar seus filhos à promoção desse viés, e, por fim, as escolas devem ratificar a importância do esporte, com o objetivo de que a Educação Física não seja mais uma imposição, porém uma real oportunidade de solidificar os sonhos por meio da inclusão na sociedade, bem como promover ideias para um despertar coletivo, visando que os objetivos tanto escolares, quanto sociais, tornem-se vivências diárias, na obtenção de um mundo melhor.

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