Imagens, trilha sonora e edição: Dani Vieira
Imagens de apoio: Nay Ruiz
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABO VERDE:
- De dezembro a março é baixa estação. Venta bastante e as temperaturas caem à noite até uns 17º.
- A temperatura da água também cai, os banhos de mar ficam menos prazerosos.
- As ilhas estão mais vazias, mas sempre há turistas.
- Leve euros ou dólares para o país. Chegando lá, você vai trocar o dinheiro por escudos caboverdianos. Normalmente, o euro é mais valorizado no país africano, então, dê preferência ao euro.
- Aeroportos quase nunca têm a melhor taxa de câmbio, mas não foi o caso quando estivemos lá. O câmbio estava meio que tabelado, então, trocamos no aeroporto mesmo. Mesmo que opte por procurar outro lugar, troque um pouquinho quando chegar para as despesas iniciais como taxi e algo que queira beber ou comer.
- Alugar veículos vale à pena (carro, moto, quadriciclo). As ilhas são pequenas e é fácil transitar, especialmente com ajuda e informações dos locais.
- CONVERSE COM AS PESSOAS! O povo é incrível, tem um amor gigante por sua terra e muito a nos ensinar ♡
SOBRE A ILHA DO SAL:
A menorzinha. A mais turística. A Ilha do Sal é, atualmente, a principal porta de entrada em Cabo Verde. Por incentivo ao turismo local, boa parte dos voos internacionais têm esse destino.
Saímos de Boa Vista de avião e em 35 minutos pousamos no aeroporto que fica quase no centro da ilha, a 16km de distância de Santa Maria, principal cidade do Sal.
Santa Maria encanta quem chega. Praias lindas, com água cristalina, areia branca, bons restaurantes e ótima infraestrutura hoteleira. E por todos esses motivos, estava lotada de gente.
Tínhamos dois dias ali. No primeiro, caminhamos pela cidade de ruas lindas, cheias de lojas de artesanato, sorveterias, lanchonetes e restaurantes. Duas delas, mais próximas da orla, nem passam carros, são ótimas pra caminhar.
Tomamos café da manhã, no dia seguinte, no famoso Cape Fruit. Panquecas recheadas de frutas e outras ofertas inusitadas no cardápio fazem desse café uma atração quase imperdível.
Depois da refeição reforçada, alugamos um carro e demos uma volta inteira na ilha. Fomos do extremo norte ao extremo sul em um dia, passando por alguns dos pontos turísticos - a Ilha do Sal tem cerca de 30km de extensão.
Passamos pela praia de Murdeira (que é linda, mas é brava, vale parar e admirar), Espargos (um vilarejo fofinho onde paramos pra tomar um sorvete e caminhar um pouco), Palmeira (onde fica o principal porto da ilha), Miragens do Deserto (é isso mesmo, um deserto onde se vê miragens... bem louco!), Salinas de Pedra Luma (paga-se pra entrar e é possível boiar nas salinas, água com grande concentração de sal).
O dia seguinte foi de praia. Ficamos em uma barraca um tempinho, mas os preços eram desconvidativos (pagamos pra sentar na cadeira e muito caro pra comer e beber qualquer coisa). Saímos dali e estendemos nossas cangas na areia e ficamos ali, curtindo o dia. Ventava muito e a água do mar estava muito gelada, mesmo assim curtimos.
Saímos da praia e fomos nos despedir da ilha e de Cabo Verde com sorte. Encontramos um grupo de batukaderas se apresentando na rua. O batuko é uma tradição africana que foi proibida em Cabo Verde pelo colonizadores portugueses durante décadas e quase foi extinto. Em 1990, poucos anos após a independência do país, movimentos políticos e artísticos de resgate das expressões africanas reconheceram o valor histórico e cultural do batuko. Foi o último abraço que recebemos desse arquipélago gigante em potência e energia.
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Cabo Verde - Ilha do Sal
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