Pré-tribulacionismo
Segundo esse posicionamento, a Igreja não passará pelo sofrimento da grande tribulação. Antes, se livrará dela por causa das promessas de Deus (Is 57.1; 2Ts 2.7; Ap 3.10). Quando os salvos forem arrebatados, o mundo ficará entregue ao poder do anticristo (1Ts 5.1-6; 2Ts 2.3-12; Ap 13), o que dará início à grande tribulação que, como já falamos, será um período de enorme sofrimento, não somente por causa da besta que estará reinando nesse período, mas também por causa das grandes catástrofes e pragas enviadas ou permitidas por Deus (Mt 24.21; Mc 13.19; Lc 21.25,26; Ap 6.1-8,12-17; 16.1).
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Pós-tribulacionismo
Este posicionamento vem ganhando espaço considerável entre os estudiosos da escatologia. Como o próprio prefixo indica, seus defensores acreditam que os eventos narrados em 1Tessalonicenses 4.13-18 ocorrerão somente ao término da grande tribulação, portanto, a Igreja estaria presente na terra durante este período, embora sendo protegida de seus aspectos mais terríveis.
Midi-tribulacionismo ou mesotribulacionismo
O midi-tribulacionismo é um posicionamento de menor adesão entre os estudiosos. Apregoa que a Igreja permanecerá na terra durante o período mais brando da grande tribulação; ou seja, os três anos e meio iniciais. Esse tempo é uma referência aos 42 meses, citado em Apocalipse:
“E foi dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses” (Ap 11.1,2).
“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses” (Ap 13.5).
“ E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias” (Ap 12.6).
Os 1260 dias divididos por 30 dias (um mês) equivalem a 42 meses.
