Dr Paulo Campregher, Doutor pela UNICAMP, médico hematologista e patologista do Hospital Albert Einstein.
Terapias alvo: são mais acertavas porque atuam num alvo previamente conhecido o que direciona o tratamento do câncer com menos efeitos de toxicidade. Um dos exemplos de terapia alvo são os anticorpos monoclonais: o sistema imune reconhece as células tumorais porem, na maioria dos casos, é incapaz de combater essas células. Recentemente criou-se medicamentos que desbloqueiam a resposta do sistema imune para combate do câncer: imunoterapia. A terapia alvo pode ser feita de um anticorpo específico contra uma célula tumoral, ou um anticorpo ligado a uma droga que coloca fármacos ou até substancias radioativas dentro da célula. Os tumores mais beneficiados com este tratamento são tumores com muita mutação genética são os que mais respondem esses tratamentos, como câncer coloretal, pulmão, melanoma, tumores do sistema gastro intestinal alto (estômago e esôfago), entre outros.
Existe ainda a terapia alvo tumor agnóstica, ou seja, atua na célula com mutações não importa o tecido do corpo. As vacinas contra o cancer ainda estão em desenvolvimento para atuar nas celulas tumorais.
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