O concelho de Vila Nova da Barquinha, do distrito de Santarém, localiza-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, no Médio Tejo. Situado nas proximidades da margem direita do Rio Tejo e do Rio Zêzere e limitado a oeste pelas Serras d'Aire e Candeeiros, faz fronteira a norte com o concelho de Tomar, a sul com Chamusca, a oeste com Entroncamento e Torres Novas e a este com Constância e Abrantes.
No total, abrange uma área de cerca de 49,8 km2 e é constituído por 5 freguesias: Atalaia, Praia do Ribatejo, Trancos, Vila Nova da Barquinha e Moita do Norte.
Em 2001, o concelho apresentava 7610 habitantes.
História e Monumentos
Vila Nova da Barquinha apresenta vestígios da Pré-História.
Após a Reconquista Cristã aos árabes, a região conheceu um forte desenvolvimento: surgiram portos fluviais importantes, nomeadamente o de Tancos no século XVI.
Em 1517, Tancos foi elevado a Vila, enquanto Barquinha só o conseguiu no século XVIII.
Do património arquitectónico da região, é de realçar o Castelo de Almourol, que teve origem numa fortaleza e constituiu lugar de defesa na história dos Templários.
Existem também algumas igrejas e capelas, nomeadamente a Igreja Matriz de Atalaia, a Capela do Senhor Jesus, a Capela de N. Sra. dos Remédios, a Capela de Roque Amador; as Capelas das Madeiras e das Limeiras, o cais e a antiga Igreja da Misericórdia (1585) em Tancos, a Igreja do Convento de N. Sra. do Loureto, obra de D. Álvaro Coutinho, 1.º Conde do Redondo.
A mais antiga Praça de Touros do país, que data do século XIX, constitui, de igual forma, um importante monumento do concelho.
Tradições, Lendas e Curiosidades
A 13 de Junho decorre a Grande Feira de Vila Nova da Barquinha.
O concelho é palco de espectáculos populares, nomeadamente a Festa de Toiros que tem lugar na centenária Praça de Touros; o folclore ribatejano, dançado aos sábados e domingos desde Maio a Outubro, na Quinta do Lagarito.
O Feriado Municipal ocorre a 13 de Junho.
O artesanato é essencialmente constituído pela cestaria (Pedregoso), olaria (Atalaia) e vitrais (Praia do Ribatejo).
Economia
O sector de actividade mais importante é o terciário ligado ao turismo e aos aquartelamentos militares de Tancos.
O sector industrial tem uma longa tradição na área e favorece o desenvolvimento do sector terciário. Das várias indústrias destacam-se as indústrias transformadoras de azeite, serralharia, pitotécnia e as indústrias de olaria, cerâmica e tanoaria.
A agricultura tem pouca importância económica no concelho, devido à existência de uma reduzida superfície agrícola. A maior parte das explorações encontram-se cultivadas com produtos horto-frutícolas e o olival é predominante em toda a região. A nível da pecuária, a criação de gado suíno é predominante, seguida da de ovino.
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