O uso da inteligência artificial permitiu que o rosto de Jesus Cristo pudesse ser recriado a partir do Santo Sudário. Nesta semana se completa 90 anos desde que a igreja católica expôs ao público o Santo Sudário de Cristo após séculos mantido em sigilo.
Para comemorar o jornal britânico Daily Star decidiu dar um toque tecnológico e juntamente com a inteligência artificial de aprendizagem profunda chamada MidJourney recriaram o que poderia ser o rosto de Jesus Cristo há dois mil anos.
O rosto gerou uma série de polêmicas por apresentar uma fisionomia diferente do que se esperava.
A aparência mais provável de Jesus Cristo é a de um homem judeu da Galileia do século I, por volta de 4 a.C. a 30 d.C. Isso significa que ele era provavelmente moreno, de cabelos e olhos escuros, e de estatura média.
A Bíblia não fornece nenhuma descrição física de Jesus, então as imagens tradicionais de Jesus como um homem branco, de cabelos e olhos claros, são baseadas em arte e iconografia cristãs posteriores.
Estudos históricos e arqueológicos sugerem que Jesus era provavelmente um homem comum, que vivia em uma região do mundo que hoje é Israel. Os judeus da Galileia naquela época eram predominantemente descendentes de pessoas do Oriente Médio, e tinham características físicas semelhantes às de outros povos da região.
É importante notar que essas são apenas estimativas, e é impossível saber, com certeza, como Jesus realmente era. No entanto, a evidência histórica e arqueológica sugere que essa é a aparência mais provável. O Santo Sudário é cercado de fé e ceticismo. A peça foi revelada pela primeira vez às massas há cerca de 600 anos e, mesmo então, alguns pensavam que o Sudário era mais provavelmente uma farsa do que os verdadeiros vestígios de Jesus. A própria Igreja Católica não reconhece o Sudário como uma verdade absoluta. O Santo Sudário de Turim permanece como um símbolo de fé e mistério, mesmo após 90 anos de sua última exposição pública. As revelações trazidas pela inteligência artificial nos lembram da constante busca por respostas e significados em objetos e histórias antigas. Embora a controvérsia continue a cercar esse tecido, a integração da IA na análise do Sudário nos convida a contemplar as interseções fascinantes entre religião e tecnologia, onde o passado e o presente se encontram de maneira intrigante.
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