Como psiquiatra (CRM/SP 100.674), estou sempre refletindo sobre nossa mente e comportamento. No meu Instagram (www.instagram.com/danielmbarros) você pode ver algumas reflexões que fazem nosso dia a dia melhor. Dá uma olhada lá e segue pra ficarmos mais próximos.
O que é TPM? Quando ela é doença e quando não é? Essa pergunta vem do Adilson Rodrigues, e hoje falamos disso aqui no canal. O que antes chamávamos de TPM (Tensão Pré-Menstrual), hoje chamamos de Síndrome Pré-Menstrual.
Geralmente a TPM não traz grandes impactos na vida da pessoa – na verdade, traz normalmente sintomas físicos como dores, inchaços, cansaço e um pouco de irritabilidade e tristeza. A dica para quem está perto é reparar os dias em que a pessoa está se sentindo assim e se preparar, evitar discutir relacionamento ou coisas do tipo. Até aí tudo bem.
No entanto, pode ser que surja um adoecimento do humor feminino. Quando isso ocorre, chamamos de Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, ou TDPM. Esse já é um transtorno do humor, assim como transtorno bipolar ou depressão.
Sintomas da TDPM
Para uma mulher ser diagnosticada com esse transtorno, não basta ter uma ou outra alteração de humor. É preciso ter um dos seguintes sintomas: instabilidade do afeto (muita alegria ou muita tristeza) ou alta irritabilidade ou muita ansiedade (acima do comum) ou ainda o humor deprimido mesmo.
Tendo algum desses sintomas somados aos sintomas físicos comuns à TPM (inchaços, dor de cabeça, cansaço), pode ser que a pessoa tenha TDPM. É um quadro mais global que interfere verdadeiramente na vida da pessoa, trazendo impactos reais à rotina. Muita gente falta o trabalho, se isola ou passa cerca de 3 semanas por mês com esses sintomas. E sim, tem tratamento.
Tratamento da TDPM
É importante investigar com ginecologista, mas também com um psiquiatra o que está acontecendo. Pode ser necessário fazer uso de antidepressivos para melhorar esse quadro. A questão é que antidepressivos levam tempo para fazer efeito (tem vídeo aqui no canal sobre isso) – por isso às vezes será necessário tomá-los continuamente. É claro que tudo depende de cada caso.
Muitas vezes o próprio ginecologista pode receitar esse antidepressivo. O importante é que esse quadro seja tratado para evitar sofrimento.
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