A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta 2ª feira (24.out) a 11ª fase da operação que investiga o ataque a agências da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil realizado na madrugada de 30 de agosto do ano passado em Araçatuba, no interior de São Paulo. Na ocasião, pessoas foram assassinadas e os criminosos roubaram dinheiro.

Na nova fase da operação da PF que visa ao esclarecimento dos fatos, 40 agentes da corporação foram mobilizados, para cumprirem cinco mandados de prisão, dez mandados de busca e apreensão e cinco mandados de identificação criminal. Em relação aos do segundo tipo, dois estão sendo cumpridos em Sorocaba, no interior paulista, com o apoio do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep); três, em Limeira (SP); um, em Goiânia; dois, em Campinas (SP); um, em Osasco, na Grande São Paulo; e um, no Guarujá, no litoral paulista,  com o apoio da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).

De acordo com a PF, "os investigados que são alvo do cumprimento dos mandados judiciais exercem variadas funções dentro da organização criminosa que aterrorizou a cidade de Araçatuba/SP". Entre os indivíduos, acrescenta a corporação, estão pessoas que fizeram diretamente o roubo, outras que o financiaram e "um núcleo de responsáveis por fraudes visando a facilitar o uso dos veículos utilizados pelos criminosos, além de comparsas incumbidos de guardar de forma dissimulada as armas utilizadas pela Organização Criminosa".

Os 20 mandados foram expedidos ou pela Justiça Federal em Araçatuba (SP), ou pela Justiça Estadual de Limeira (SP), a pedido da PF. Desde o início da investigação do ataque pela corporação, no ano passado, esta cumpriu 53 mandados de prisão e 105 mandados de busca e apreensão. Segundo a Polícia Federal, isso é "resultado de centenas de análises realizadas pela unidade de inteligência policial, realização de exames periciais, execução de diligências de campo e confrontação de todos os elementos e indícios colhidos".
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