Itaperuna é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Sua população, em 2020, foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 103.800 habitantes,
Segundo o geógrafo Alberto Ribeiro Lamego, a Pedra Elefantina -"com sua lombada polida e negra"- teria sido inspiração para o nome do município de Itaperuna.
"Itaperuna" é um termo proveniente da língua tupi antiga. Significa "pedra erguida escura", através da junção dos termos itá (pedra), byr (erguida) e una (escura). Outra designação seria "ita" (pedra), "per" (caminho) e "una" (preta) portanto caminho da pedra preta.
Até o século XVI, a região era habitada pelos índios puris. A partir de então, a região foi ocupada por bandeirantes e aventureiros que demandavam a baixada pelos afluentes da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. A atividade econômica predominante passou a ser a criação de gado, que se desenvolveu em fazendas de grandes extensões.
A partir do final do século XIX, com o advento da economia cafeeira, a colonização se efetuou de forma rápida e uniforme.
Em 1834 surge o povoado de Natividade do Carangola, fundado por José de Lannes.
As negociações para desmembrar o território que hoje é Itaperuna começaram em 1870, e as discussões foram realizadas em Laje do Muriaé.
Em 24 de novembro de 1885, o Decreto 2 810 elevou a Freguesia de Nossa Senhora da Natividade de Carangola (um dos primeiros nomes da cidade) à categoria de Vila de Itaperuna, levando esse nome por ser passagem para se chegar à Pedra Elefantina.
Para que fosse possível a emancipação de Campos dos Goytacazes, a Assembleia Provincial, em 1887, transferiu a sede de Natividade do Carangola para a Freguesia do Porto Alegre. Atualmente essa sede é a sede do município de Natividade.
Em 1887, foi criada a freguesia de São José do Havaí, nome em homenagem às armas brasileiras na Batalha de Avaí, na Guerra do Paraguai. A povoação foi elevada à categoria de vila em 1887, com a denominação de São José do Avaí, favorecida pela posição geográfica de fácil acessibilidade a Campos dos Goitacazes, reforçada posteriormente pela ligação ferroviária. A cidade teve o núcleo inicial em torno da linha da estrada de ferro, à margem esquerda do Rio Muriaé. Hoje, ambos os lados do rio estão ocupados pela malha urbana.
O desenvolvimento da economia cafeeira na área foi responsável pela concentração de atividades comerciais e de serviços na cidade de Itaperuna, que passou a desempenhar funções de centro sub-regional do nordeste fluminense. A cultura cafeeira foi um grande destaque na economia da cidade por mais de quatro décadas, tornando-a, em 1927, a maior produtora nacional.
O declínio da atividade cafeeira levou ao desenvolvimento da pecuária de corte, então, voltada para o abastecimento dos grandes matadouros e frigoríficos, desenvolvendo-se, posteriormente, a produção leiteira, estimulada pela presença da fábrica de leite em pó Glória na sede municipal.
Itaperuna recebe as águas do Rio Muriaé e do Rio Carangola.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a menor temperatura ocorrida foi 4,5 °C em 10 de junho de 1945 e a maior de 42 °C em 31 de outubro de 2012. O recorde precipitação em 24 horas é de 124 milímetros (mm) em 22 de janeiro de 1958.
Em 2009, o Instituto Federal Fluminense, iniciou suas atividades na cidade de Itaperuna. No IFF campus Itaperuna há também a oferta de cursos em nível superior, além de cursos de pós graduação lato sensu.
Possui, também, várias faculdades particulares, dentre elas a Universidade Iguaçu (UNIG), a Sociedade Universitária Redentor (Faculdade Redentor) e o Centro Universitário São José. A cidade conta com vários cursos como administração de empresas, arquitetura, comunicação social, ciências biológicas, ciências contábeis, direito, educação física, enfermagem, engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia de produção, engenharia de petróleo, farmácia, física, fisioterapia, fonoaudiologia, geografia, história, letras, matemática, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, pedagogia, psicologia, serviço social e sistema de informação.
Itaperuna possui a segunda maior estátua do Cristo Redentor no mundo, com vinte metros de altura. Foi inaugurada em 1966 nos festejos do aniversário do município pelo então prefeito Ary Moreira Bastos. Fica no Morro do Castelo e de lá se tem uma vista de quase toda a área urbana da cidade.
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