Em uma sessão tensa sob a sombra da manipulação da pauta para atender aos interesses de Lula da Silva e evitar sua prisão iminente, Gilmar Mendes começa a criticar o STF sobre a falta de clareza nas pautas - referência a Carmen Lúcia, que cedeu e encaixou na agenda o julgamento de HC de Lula.
Em seguida retomou o tema em pauta, sobre o financiamento de campanhas.
Comentando a decisão do STF que proibiu o financiamento oficial das campanhas eleitorais feito pelas empresas, Gilmar cutucou - 'assim a gente faz uma Venezuela se quiser.'
Gilmar cutucou Barroso sem citar o colega ao ridicularizar o ativismo judicial do STF, bem como vertentes 'alternativas' do direito, como o 'direito achado na rua' : 'só se for esse direito que é achado nas ruas de Uganda'.
Gilmar apontou que mesmo com a regulação sobre gastos de campanha, partidos estão sentados no dinheiro - 'Já estamos em pré-campanha, quem está financiando essa gente? Lula com aviãozinho em Bagé. De onde vem o dinheiro? Bolsonaro no Brasil inteiro. Quem está financiando?'
Continua a criticar o ativismo judicial dos colegas: 'O direito do 'eu acho que' - que ache na constituição'.
Barroso explodiu no momento em que Gilmar tocou no tema do aborto - 'aí fica fácil. Espera uma turma de 3 e ganha de 2x1'.
Barroso disse que 'o colega critica tudo e a todos e era 'a mistura do mal com o atraso com pitadas de psicopatia'. 'é muito penoso conviver com o senhor aqui'.
Com a sessão suspensa, Gilmar deu a última provocação - 'recomendo ao ministro Barroso que feche seu escritório de advocacia'.
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