O percentual de idosos no Brasil cresceu de 4,1%, em 1940, para 10,8%, em 2010, e deverá chegar a 12,0%, em 2020. Essa é uma tendência mundial, não mais apenas dos países mais desenvolvidos.
Segundo estimativa da ONU, em comparação com 2017, o número de pessoas com 60 anos ou mais deverá dobrar até 2050 e mais do que triplicar até 2100, passando de 962 milhões em todo o mundo em 2017 para 2,1 bilhões em 2050 e 3,1 bilhões em 2100. Políticas públicas voltadas para a população idosa e iniciativas individuais por parte dos próprios interessados precisam ser conjugadas para que a extensão da vida seja acompanhada da qualidade de vida.
Debatedores:
Luiz Ramos
Médico geriatra e professor titular de Medicina Preventiva
da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Alexandre Kalache
Médico gerontólogo e presidente do Centro Internacional
de Longevidade (ILC) - Seção Brasil, e co-presidente da Aliança Global de ILCs.
Yeda Duarte
Professora da Escola de Enfermagem (EEUSP) e da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e coordenadora do Estudo SABE, apoiado pela FAPESP.
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