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Para contornar esse problema a China partiu para uma ideia realmente chinesa. O governo chinês passou a oferecer empréstimos para países, muitos deles falidos, para a construção de portos, ferrovias e outras obras de infraestrutura. Mas com um detalhe interessante: as empresas contratadas para construir essas obras têm que ser chinesas. Desse modo, o dinheiro nem chega a sair da China, ficando apenas responsável pela construção dessas obras. Porém, tem um detalhe, caso os países deixem de pagar esse empréstimo, talvez por causa de uma piora econômica causada por uma pandemia completamente imprevisível, essas obras passariam a ser propriedade do governo chinês. E se esse governo decidir que somente produtos chineses podem ser comercializados através desse porto ou estradas, isso faria os demais produtos não produzidos na China bem mais caros. Em resumo, a China é a segunda maior economia global, não por causa de seu governo, mas por causa do seu povo. Povo este que está disposto a trabalhar para sair da situação miserável que o comunismo os colocou. Só o tempo dirá se esse mesmo povo conseguirá se libertar da ditadura que os consome ou se essa ditadura vai domina-los cada vez mais.
