Por que ninguém conhece a cabeça do bacalhau?
Talvez dentro da gastronomia não exista um ingrediente tão consumido, tão adorado mundialmente, mas que ao mesmo tempo poucas pessoas conhecem de fato a sua origem, se enganando ou confundindo na maioria das vezes. O bacalhau é um dos produtos mais consumidos do mundo, dono de uma história muito interessante, e ganhou adeptos por todos os lados.
Por mais que seja estranho dizer isso, a verdade é que o bacalhau não é um peixe. O bacalhau pode vir a ser vários peixes, desde que seja feito um processo de transformação com ele. Por mais que seja complexo e novidade para a maioria, é simples de compreender. Para se obter um bacalhau, existe um processo que é resultante da salga e secura de alguns peixes específicos, e que irão originar o bacalhau. São eles: Gadus morhua (cod), ling, saithe e zarbo. Ou seja, o bacalhau fresco na teoria não existe, e na pratica é apenas um peixe comum, sem o sabor marcante que é resultado da cura e da secagem.
O bacalhau é um produto bastante antigo, e foram os “vikings” os seus criadores. O fato dos vikings ficarem meses viajando, foi combustível para inventar um meio de conservação para o alimento. O processo de secagem do peixe naquela época era feito ao ar livre, e depois disso era levado para longas viagens, sendo consumido aos poucos sem o risco de estragar. O sal “apareceu” no processo por volta do ano 1000 d.C, pelos povos bascos.
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