A região da hipófise e sela torcida está dentro do crânio, no entanto é extremamente pequena e portanto um estudo dedicado a está região deve ser feito se há suspeita de doença hipofisário.
Portanto, não deve ser feita a solicitação de ressonância magnética de crânio se o objetivo for avaliar a hipófise.
A pesquisa de adenoma hipofisário é frequente em pacientes com dosagens hormonais alteradas.
Em geral, a prolactina vem alterada em exames de rotina e então a solicitação é feita.
É interessante colocar o valor da prolactina no pedido. Normalmente o paciente não sabe o valor, e, se forem valores muito altos, usualmente acima de 100, há um MicroAdenoma associado.
De qualquer forma, se não houver uma formação expansiva extremamente evidente nas sequências pré contraste, deve-se sempre fazer a sequência com estudo dinâmico da glândula para que o estudo fique completo.
Como é possível ver nesse caso, o microprolactinoma só foi identificado na sequência dinâmica, onde a circulação do contraste na adeno-hipófise é mapeada, e não foi mais identificado nas sequências tardias pós contraste.
Usualmente o MicroAdenoma tem uma captação tardia, então nas fases precoces da entrada do contraste ele fica hipocaptante e tende a se tornar semelhante ao parênquima hipofisário tardiamente.
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