#DiadasBruxas Hoje é dia de conhecer uma história macabra, uma lenda urbana metroviária que é contada de geração em geração: "O fantasma do Prolongamento Norte". Narração do nosso estagiário, Giulio Zoiro (não, não é o Gil Gomes rs).
#Metrônasuacasa No início dos anos 90 não havia ainda as estações do trecho norte da Linha 1-Azul e a estação terminal era Santana, onde metros à frente havia um estacionamento e local de manobras de trens. No final da operação comercial, à meia-noite, o operador fazia o anúncio pelo sistema de som, todos os passageiros desembarcavam e o trem era levado para este local, que era um túnel muito escuro que abrigava duas composições, uma em cada via. Quando o operador parava o trem ali, precisava desligar carro por carro, andando no sentido sul. Cada carro desligado deixava o breu mais assustador. Este prolongamento era considerado mal-assombrado e muitos operadores se recusavam a levar ou buscar o trem ali. Certo dia o operador “B” foi o escolhido para levar o trem para lá. Parou a composição, desligou a cabine e saiu pela passarela de emergência para desligar os demais carros quando de repente começou a escutar passos. Por um momento, parou e os passos também cessaram. Prosseguiu para desligar os demais carros, quando voltou a ouvir os passos. Olhou para o próprio trem, olhou para a outra composição na outra via totalmente desligada pelas janelas do seu trem e nada viu. Os passos continuavam e pareciam cada vez mais próximos do operador. Os trens ligados fazem certo barulho e conforme os carros eram desligados o som dos passos ficava mais nítido. O operador começou a ficar apavorado e acelerou seus passos para desligar o restante do trem. Os passos o seguiam. Ele olhava para trás, para os lados e não via absolutamente nada a não ser a escuridão do túnel. Estava suando frio. Os passos o acompanhavam. Correu para desligar tudo e quando chegou no 6º e último carro, desligou rapidamente e saiu correndo em direção à estação Santana aterrorizado e molhado de suor. Quando se aproximou da plataforma, viu alguns colegas da manutenção rindo. Eles cederam uma escada para o operador que estacionou o trem na outra via e ele caminhou no teto do trem, por isso que “B” ouvia os passos, olhava para trás e para os lados e não via nada. Esta “lenda urbana metroviária” foi passada de geração em geração de metroviários e ainda causa medo e risos no final.
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