#minimalismo #menosémais #casacor

Menos é mais. E eu que fui descobrir isso só na velhice! Tá vendo? A velhice tem lá seus problemas e o pior pra mim é que é a última etapa da vida, por isso a gente não pode desperdiçar vida, né. mas tem coisas boas também. Muitas, aliás. Já tem um tempo quer venho praticando o minimalismo em casa e na minha vida. Viver com o necessário, ter o básico pra viver bem. Com conforto. É o que tenho procurado. E me sinto privilegiada por que conforto vamos combinar é uma situação que reúne várias coisas como estabilidade afetiva e financeira. A financeira a gente sabe que é não é pra todo mundo.

Eu fui a casa cor lá no palácio das Mangabeiras. O lugar é lindo. Fui à noite e as luzes me fizeram sentir num mundo encantado. Sensação mais gostosa. Os ambientes são maravilhosos e senti que há uma pegada minimalista. Não há tantos móveis em cada ambiente, sem exagero de objetos de decoração. Foi uma viagem, adorei. E me identifiquei.

Porque?Na minha casa tinha muitos móveis. Na mesa de jantar eram 8 cadeiras, agora são 4, mais modernas. Enfeites nas mesas quase nada. Mais fácil pra limpar. Mais fácil pra transitar. Tudo que acho que é demais, eu doo. Viajei durante dois meses, voltei agora em setembro e comecei uma limpeza pra valer. Acho que nunca trabalhei tanto, mas estou feliz. E isso importa demais, né. Estou sentindo uma energia gostosa, sabe.

Não sei porque a gente junta tanta coisa. Roupas, nossa, porque a gente compra tanto. Doei roupas que nunca tinha usado. Acho isso inacreditável, mas é verdade. Ainda tenho muito serviço pela frente. Mas tá bom!

Na minha viagem, fui pra Itália, não comprei quase nada. Um milagre porque eu comprava até!!! Para mim, amigos e família. Sinceramente, estou achando até cafona comprar demais… E eu estou sentindo que está aumentando o movimento que se opõe ao consumismo. Que bom, né gente. Se eu tivesse economizado tudo que gastei inutilmente a minha poupança estaria bem polpuda. Mas, já passou, não tem jeito de mudar o passado, então, vamos cuidar do presente, né. Lá na Itália, fui ao um shopping de grifes, tudo caríssimo e como o real tá valendo pouco quando a gente vai multiplicar é uma loucura. Eu estava precisando de uma bolsa, vi lindas mas com o nome da marca enorme. Tipo: Prada. Eu pensei, gente vou pagar caro e ainda fazer propaganda? Ah não, não vejo vantagem nisso não. É pra ostentar? Sei lá, pra mim, ostentação não tá com nada, sinceramente. Comprei uma bolsa linda, tava na liquidação e a marca era pequenininha na lateral da bolsa. Sem publicidade de graça.

De qualquer forma, já tem um tempo que aprendi: quando me dá aquela vontade de consumir, eu tenho rsrsrs aí eu me pergunto: eu preciso disso? Mesmo? Já tenho tanta coisa e sei que o bom é aproveitar a vida, comprar muitos objetos, bolsas, sapatos, roupas, não traz felicidade. Pode até dar uma sensação de felicidade mas que passa rápido. Só não deixo de consumir livros e cursos. Mas aí sim, pra mim é investimento. Viajar é investimento também!

Alimentação: antes eu comprava aquele exagero e o tanto de coisa que jogava coisa fora. Um absurdo, né. Agora não, geladeira muito cheia me dá aflição. Prefiro sair mais vezes para comprar o que é necessário. Sem desperdício. E não é pão durice não. É conscientização. Tanta gente com pouco pra comer e a gente desperdiçando?

É aquela velha história, a gente tem de procurar ser e não ter. O que fica é o que a gente é! Né não?
Até a próxima e cuida de vc que vc merece

------------------------------------------

Veja mais do Sou 60
Site - sou60.com.br
Facebook - facebook.com/programasou60
Instagram - instagram.com/programasou60
YouTube - youtube.com/sou60

O envelhecimento abordado de forma aberta e corajosa, com seriedade e otimismo. O Sou 60 discute temas como cidadania, sexualidade, saúde, mercado de trabalho, comportamento, tecnologia, roteiros de viagem e exemplos inspiradores.

свернуть