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Responsáveis pelo canal:
👩⚕️Thanielle Simionato
Médica , Cirurgiã Geral e Ap. Digestivo
CRMRS 36844/ RQE 28425/ RQE 32295
CRMSC 29740 / RQE 19657/ RQE 19658
👨🏻⚕️Vinícius Borgmann
Médico, Cirurgião Geral e Oncológico
CRMRS 36845/ RQE 28410/ RQE 35445
CRMSC 29615 / RQE 19602 / RQE 19599
👉🏻 As informações contidas nos vídeos NÃO pretendem substituir a consulta ao profissional médico, trata-se de vídeos meramente educativos, objetivando apenas orientar e ajudar a entender melhor doenças que acometem a população
👉🏿A Medicina é uma ciência em constante mudança e quando divulgamos um vídeo novo utilizamos as informações baseadas no que temos disponível na literatura naquele momento. Por isso, os vídeos podem ficar desatualizados com o passar do tempo.
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O fígado é um órgão intra-abdominal,com um alto poder de regeneração, e está envolvido em diversas atividades do corpo. Agora, mesmo o fígado tendo este poder fantástico de regeneração, está regeneração tem um limite.
Digamos que, este limite não é algo que se possa mensurar, mas sabe-se que, após ataques diários constantes, depois de anos, não consegue mais se regenerar, e acaba entrando num processo de cicatrização. A este processo damos o nome de cirrose.
O processo de cirrose não apresenta apenas o malefício de perda da função do fígado. Um fígado cirrótico pode evoluir para o que chamamos de câncer de fígado.
Até 85% dos canceres de fígado vem após o quadro de cirrose estar estabelecido. A tá, então quer dizer que se eu tenho a cirrose é muito provável que terei câncer de fígado? Na verdade não.
Sabe-se que 1/3 dos pacientes que tem cirrose terão o câncer de fígado ao longo da vida. Ou seja, a maior chance é de um cirrótico não ter câncer de fígado, mas ter a cirrose em si, já é algo muito ruim, já que representa deficiência nas funções do fígado, o que já aumenta muito a mortalidade da pessoa. Sendo assim, fique esperto nos fatores causais da cirrose, para evitar-la:
- nfecção viral- hepatite B e C.
- consumo de bebidas alcoólicas
- doenças específicas com hemocromatose, dentre outras
-excesso de gordura no fígado, a chamada esteatose hepática.
Sintomas:
- perda de peso
- perda de apetite
- aumento do volume abdominal devido o acúmulo de líquido dentro da barriga, o que chamamos de ascite.
- amarelão, o que chamamos de icterícia- sangramentos através de vômitos ou sangue nas fezes, devido deficiência na coagulação do sangue.
Normalmente, quando o paciente apresenta dor na localização do fígado, perda de peso e aumento do fígado, a tal ponto que o próprio paciente opine senti-lo, o câncer já se apresenta em estados mais avançados.
Mas, como se faz para conseguir o diagnóstico de cancer de fígado no começo? Bem, todos os pacientes que apresentam um quadro de cirrose, devem ser incluídos em programas de rastreamento. E o que seria isso
Os pacientes são acompanhados por um profissional da saúde, o qual solicitará, normalmente a cada 6 meses, exames de sangue e ecografia do abdômen.
Aqueles pacientes que apresentarem nódulos ou massas no fígado durante o ultrassom serão encaminhados para exames diagnósticos, dentre eles exames de tomografia ou ressonância magnética. Com estes exames, grande parte dos canceres de fígado recebem o diagnóstico. Em alguns casos, estes exames não são suficientes para o diagnóstico, sendo necessário a chamada biópsia de fígado, que significa retirar um pequeno pedaço da lesão do fígado para ser analisado por um patologista, o qual será capaz de realizar o diagnóstico.
Pronto, feito o diagnóstico. Infelizmente, veio o resultado de câncer de fígado. Como funciona o tratamento?
Para o tratamento do câncer de fígado as opções são diversas. Escolher entre elas é uma decisão que depende principalmente de que como está o tumor, se num estado inicial ou num estado mais avançado e de como está o paciente para receber esta opção terapêutica.
Bem, falando-se de tratamento curativo, temos as opções de:
- ressecções cirúrgicas, onde o tratamento consiste em retirar o tumor através de cirúrgica;
- transplante hepático: onde se retira o fígado com câncer e se transplanta um fígado sadio, no caso de doador com morte cerebral ou parte de um fígado sadio, no caso de um doador vivo
- radiofrequência e alcoolização: são procedimentos utilizados para, em algumas situações diminuirem o tumor e, em alguns casos, também serve como tratamento curativo
Também existem as opções de tratamento não curativas, as chamadas opções paliativas, onde o objetivo se resume em prolongar ao máximo o tempo de vida visando sempre a qualidade de vida também.
A escolha do tratamento ideal é bastante complexa e será realizada junto a uma equipe multidisciplinar composta por diversos médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, dentre outros.
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