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No parnasianismo há um retorno aos temas clássicos da literatura, à forma exata dos sonetos alexandrinos, a música do Párnaso. Vem revisar com o professor Rolo, que tá de cenário novo! \o/

Aula escrita sobre Parnasianismo: [ Ссылка ]

Simulado: [ Ссылка ]

Descrição do vídeo:

00:00 a 00:22 - Abertura do vídeo com o prof Rolo introduzindo o tema e vinheta.

00:23 a 00:53 - O professor fala sobre Olavo Bilac, famoso poeta parnasiano, que gostava muito das métricas dos versos alexandrinos. O conceito de verso alexandrino é um verso que tem doze sílabas métricas. O parnasianismo é uma escola literária do século XIX que vem tratar da "arte pela arte", o fazer poético.

00:54 a 2:11 - O professor explica o contexto histórico, sobre as transformações políticas que aconteceram durante o naturalismo e o realismo, que vieram antes do parnasianismo. Contudo, o que importa agora, na época parnasiana, é como se faz poesia, o fazer poético. Olavo Bilac, em um dos seus poemas mais famosos, compara o fazer poético com o trabalho de um ourives, que vai lapidando até que tudo fique "perfeito". O parnasiano surge na França, sob influência dos poetas franceses.

2:12 a 4:24 - O professor explica mais sobre o trabalho de Olavo Bilac. O poeta precisava equilibrar razão e emoção, sempre levando em conta as métricas, em busca da rima perfeita. O professor declama o soneto chamado Abyssus:

Bela e traidora! Beijas e assassinas...
Quem te vê não tem forças que te oponha:
Ama-te, e dorme no teu seio, e sonha,
E, quando acorda, acorda feito em ruínas...

Seduzes, e convidas, e fascinas,
Como o abismo que, pérfido, a medonha
Fauce apresenta flórida e risonha,
Tapetada de rosas e boninas.

O viajor, vendo as flores, fatigado
Foge o sol, e, deixando a estrada poenta,
Avança incauto... Súbito, esbroado,

Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre,
Vacila e grita, luta e se ensangüenta,
E rola, e tomba, e se espedaça, e morre...

4:25 a 6:46 - O professor fala sobre o que trata o poema, considerando a figura da mulher e o "abismo" da sedução da mulher e a ruína que o amor o leva. Este soneto possui polissíndeto, que passa a ideia dinâmica de várias coisas acontecendo ao mesmo tempo. Outra característica deste poema é a grande quantidade de verbos. O professor também explica que o parnasiano é bastante descritivo (realista), sendo contrário ao romantismo.

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Música da vinheta: "Summer" - Royalty Free Music from Bensound

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