A HISTÓRIA DE "RAFAEL" O LATERAL GALÃ, NO TÍTULO DO NÁUTICO EM 2001.
Rafael Masina Baungarten ( RAFAEL )
Lateral-Direito, nascido em 06/03/1975, na cidade de Porto Alegre
Começou a jogar na base do Caxias em 1991, permaneceu no clube até 1998, ainda em 1998 esteve no SÃO BENTO de Sorocaba para a disputa do campeonato paulista, Em 1999 foi jogar no Corinthians de alagoas e retornou para o Caxias ainda em 1999, no ano 2000 foi para o rio branco do paraná e em 2001 finalmente aportou nos aflitos.


O ano de 2001 foi marcante para Rafael Baungarten. Havia deixado o futebol paranaense, onde atuava pelo Rio Branco, para buscar novos horizontes no futebol pernambucano. Assim como ele, outros atletas desconhecidos para o torcedor do Náutico desembarcavam nos Aflitos com o mesmo sonho. O desafio era tirar o Timbu da fila do jejum títulos estaduais que já durava 11 anos e evitar o hexa do Sport. Rafael foi titular absoluto da lateral direita. Peça importante na conquista do título. Foi eleito o melhor jogador da posição e ainda ganhou o status de galã do futebol pernambucano.

"A gente não se conhecia e tinha a mesma vontade de ser campeão. Acredito que isso ajudou muito o grupo, pois tínhamos os mesmos objetivos. Fizemos uma amizade muito boa. Tanto que temos contato até hoje", afirma Rafael, 46 anos. Hoje, ele é formado em educação física, mas atua como comentarista esportivo da Rádio Caxias, cidade do Rio Grande do Sul, onde foi criado.

Rafael era um lateral de boa técnica e resistência física. Mas precisou de pouco tempo para mostrar uma outra qualidade: a de artilheiro. No primeiro clássico contra o Sport, em 2001, a pressão que a equipe alvirrubra sofreu para conseguir a vitória era enorme. Após cobrança de falta da esquerda, Rafael abriu o caminho da vitória, por 2 a 1. "Marcelo Passos cobrou a falta e eu desviei de cabeça, colocando a bola longe do goleiro. Foi um gol muito emblemático para mim".

Gols não era uma raridade na sua passagem pelo Timbu naquele ano. Num clássico decisivo contra o Santa Cruz, chegou a balançar as redes duas vezes. Mas ambos foram anulados. O Náutico acabou vencendo por 1 a 0. A intimidade com o gol não era à toa. Quando começou a carreira, ainda garoto, no Caxias. Jogava como atacante. Mas não era muito utilizado. "Enchi tanto o saco do treinador para jogar que um dia, quando o lateral direito se machucou ele perguntou se eu queria jogar. Topei. No primeiro jogo, fiz um gol e evitei um do adversário, tirando a bola em cima da linha. A partir daí, sempre fui lateral", lembra.

Como se não bastasse os gols e o título estadual, Rafael ganhou fama de galã. Foi eleito o jogador mais bonito do Pernambucano. E o quinto do Brasil. "Eu já tinha experiência como modelo. Fazia fotos, vídeos. Eram bicos que eu fazia". O lateral-direito chamou a atenção do Sport, que fez proposta para vestir a camisa rubro-negra. "Olha, foi uma proposta fantástica. Balançou. Fiquei meio receoso, pois eu tinha uma identificação com o Náutico. Mas aí veio o Coritiba e eu decidi voltar para o Sul", conta.

Rafael ainda voltou para o futebol pernambucano. Em 2004, foi campeão pelo Náutico, mas não jogou tanto quanto antes. "Cheguei a fazer o primeiro gol do Estadual. Mas sofri uma séria contusão e fiquei de fora do time". Naquele mesmo ano, foi contratado pelo Santa Cruz. Mas apenas treinou. "Fui impedido de jogar por conta do número de transferências que tive naquele ano".

Após a sua saída do náutico, Rafael ainda jogou no Coritiba em 2001 - Fortaleza 2002 - Botafogo 2003
Náutico 2004 - América de rio preto 2005 - Novo Hamburgo também em 2005, Ulbra 2006 - Brasil de Farroupilha 2007

Rafael encerrou a carreira em 2009, vestindo a camisa do 15 de Campo Bom. Concluiu o curso de educação física no ano seguinte. E não deixa o futebol de lado.
Rafael é Empresário - Assessor Técnico da Secretaria de Esporte e Lazer de Caxias do Sul.
"Estou sempre acompanhando, pois atuo como comentarista da Rádio Caxias. Eu só tenho a agradecer ao torcedor do Náutico por tudo que fez na minha vida", destaca o ex lateral Timbu.


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