NÃO JULGUE, TEM QUEM JULGA (Mensagem / Reflexão sobre não julgar) – por Bombaim

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A Luz do Silêncio
Qual é a sua missão de vida?
Está à procura de um Guru, de um Mestre, encontrar o seu Deus, a procura do oculto ou do ocultismo, ou apenas ter a sua paz interior?
Mas, fazendo uma reflexão, sente que sua senda o cobra, para ser assertivo, ter introspecção?
Por isso está atrás de uma auto ajuda, procurou por pensadores, Patanjali, Yogananda, Buda, individualizou, tentou entender seus pensamentos, seus ensinamentos. Tentou entender o pensamento deles, entender a espiritualidade, seu autocontrole, o quanto o esoterismo os incentivou.
E percebeu que a iniciação, através da expansão da consciência, da interiorização, da comunhão espiritual, nos traz a auto realização, a vivacidade, e nos ajuda a encontrar o nosso verdadeiro Eu Superior.
E com essa assertividade temos, na nossa reflexão do dia a dia, um entendimento maior do nosso karma, passamos a ter uma mudança de hábitos, passamos a entender o que é ser esotérico, passamos a entender também o que a teosofia nos ensina.
Como pensamento do dia, imagine uma luz no silêncio de sua meditação, assim como tivemos “A Voz do Silêncio" de Helena P. Blavatsky.
Uma nova acrópole, um novo templo, se formará dentro de você.


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Texto lido no vídeo:
NÃO JULGUE, TEM QUEM JULGA
Quem sou eu pra julgar alguém ou alguma coisa? Que direito tenho eu para julgar alguém?
Eu Julguei muito no passado e, muitas vezes me pego julgando agora, com a desculpa de dar a minha opinião sobre alguém ou algum assunto e acabo julgando.
Ou apenas quando me espanto com atitudes de pessoas que eu julgo impróprias ou até acenar afirmativamente com a cabeça quando alguém está julgando, como que concordando com o julgamento.
O que acontecia quando julgava as pessoas: primeiro perdia energia com coisas que não me diziam respeito, perdia tempo com isso, me sentia irritado tomando uma posição sem ver o outro lado, sendo que tudo tem um outro lado.
Parece simples, mas tente ficar sem julgar alguém ou uma atitude, é muito difícil.
Minha mente sempre me faz acreditar que sou diferente dos outros, que sempre tenho uma visão assertiva do problema, tanto que estou sempre julgando os outros de como eu faria, como seria o certo, mas sempre, infelizmente, de acordo com a minha régua.
Existe um livro, que virou filme, o qual relutei muito em assistir, chamado “A Cabana “. A sinopse é muito pesada, mas algumas pessoas falaram que era legal e então eu assisti. O filme tem muitas passagens bonitas. Uma delas, quando o personagem central está conversando com Deus e quer, de qualquer forma, julgar o agressor. Deus fala então, que ele tem apenas que perdoar, o julgamento dele será em outro momento - entre ele e Eu.
Eu tive a oportunidade de estar em Cingapura, Malásia, Camboja, Tailândia… A cultura desses povos é muito diferente do ocidental – lá eles não julgam ninguém, é impressionante. Você conversa com eles e percebe que eles aceitam as vicissitudes da vida. Para os ocidentais, parece que esses povos são submissos demais, mas na verdade, acredito, que eles não gastem energia à toa, como nós gastamos.
Julgar – o que eu ganho com isso? Nada.
Hoje eu procuro me abster de julgar as pessoas, porque tem quem julga; mas é muito difícil quebrar esse hábito, nossa mente está sempre julgando, por isso coloquei a palavra “procuro”, se conseguir pelo menos não criticar ou julgar as pessoas já seria um ganho muito grande.
Eu recebi muitos conhecimentos de que existe uma Lei maior, que essa sim julga, inclusive, a nós mesmos – é a Lei do Karma. Essa não tem jeitinho, como dizia um grande mestre. Então, cada vez que ocorre uma coisa que para mim é inaceitável, eu respiro fundo e não julgo, tem quem julga.
A. Bombaim


A Luz do Silêncio
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Créditos:
Música: Ambiment by Kevin MacLeod
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